Dos 92 municípios fluminenses, nenhum deles foi classificado com grau de desenvolvimento alto, o mais elevado dos quatro níveis dentro do Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal (IFDM), divulgado nesta quinta-feira pela entidade industrial do Rio. Para chegar a tal classificação, o estudo, que tem como base exclusivamente estatísticas públicas oficiais, analisa três áreas fundamentais ao desenvolvimento das cidades: saúde, educação e geração de emprego e renda.
A pesquisa mostra quais municípios tiveram os melhores e os piores resultados combinados nas três áreas analisadas entre 2013 e 2023. Na Região Sudeste, o estado fluminense é o único sem municípios com classificação em grau alto.
Este ano, a cidade do Rio de Janeiro ocupa o primeiro lugar no estado do Rio de Janeiro, posição que mantém desde 2016. Ao compor a listagem dos 5.550 municípios brasileiros analisados, é a única cidade fluminense entre as 500 primeiras com maior IFDM, ao ocupar o 295º lugar. Ainda assim, é a pior entre as quatro capitais da Região Sudeste.
Entre as 92 cidades no RJ, 33 (35,9%) foram classificadas com nível baixo de desenvolvimento e 58 (63%) como moderado, sendo estes onde vivem, atualmente, 11,7 milhões de pessoas, e apenas uma com grau crítico: Belford Roxo.
O município na Baixada Fluminense é o único fluminense que está em grau crítico, o mais baixo dos quatro que compõem o índice. O município, que é o sexto maior do estado do Rio, está entre os cinco pior colocados na Região Sudeste, entre os 1.575 que tiveram o desenvolvimento socioeconômico analisado.
Segundo o estudo, a melhora no índice de educação, que registrou alta de 33,7%, impulsionou o crescimento do IFDM médio no estado, que cresceu 14,2% em comparação ao ano de 2013. Já a saúde teve melhora de 13,2% e emprego e renda de 1,6%, índice que ficou acima da média nacional.