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sábado, junho 7, 2025

Além de Lula: relembre as relações diplomáticas de Macron com Temer e Bolsonaro

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Os encontros entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e o francês Emmannuel Macron são marcados por declarações e fotos que demonstram nível de amizade entre os dois políticos.

A relação que ganhou o apelido “bromance” — termo em inglês usado para definir amizades próximas entre homens – reflete os esforços de ambos os líderes em manter um bom vínculo diplomático entre os países, que são líderes políticos em seus respectivos continentes.

Mas esse laço amigável nem sempre foi comum. Macron foi eleito em 2017 e ganhou novamente as eleições francesas em 2022. Assim, além de Lula, ele também presenciou os governos de Michel Temer e Jair Bolsonaro. Relembre como foram as relações diplomáticas com a França durante os governos brasileiros anteriores.

Em 2017, quando Macron foi eleito, o então presidente Michel Temer o parabenizou publicamente pela vitória eleitoral.

“Felicito Emmanuel Macron pela vitória nas eleições para Presidente da França. Brasil e França continuarão a trabalhar juntos em favor da democracia, dos direitos humanos, do desenvolvimento, da integração e da paz”, disse Temer em um post no X.

Apesar da cordialidade, não houve durante o governo Temer um encontro entre os dois líderes de Estado.

As relações entre o então presidente Jair Bolsonaro e Macron foram marcadas por tensões, relacionadas a questões do meio ambiente e declarações públicas.

Em 2018, ainda durante o processo eleitoral, Bolsonaro falou diversas vezes em retirar o Brasil do Acordo de Paris. A ideia foi mal recebida por Macron, que declarou não ter a intenção de assinar qualquer tipo de acordo, incluindo o de relação comercial entre União Europeia e Mercosul, com países que não respeitassem o tratado internacional de mudanças climáticas.

Macron chegou a parabenizar a eleição de Bolsonaro, ressaltado a importância de ambos os países manterem entre si “uma aliança construída com base em valores comuns de respeito aos princípios democráticos”.

Já em 2019, durante a reunião do G-20, houve uma série de desencontros sobre a possibilidade de uma reunião bilateral entre Brasil e França, que foi resolvida com um encontro informal entre os presidentes, no qual foi discutido a mudança climática e a fronteira com a Guiana Francesa.

Porém, após esse encontro, a relação entre Bolsonaro e Macron passou a se deteriorar, com farpas sendo trocadas sobre a preservação da floresta Amazona em território brasileiro e a assinatura do acordo entre Mercosul e União Europeia.

A crise diplomática cresceu ao ponto de Bolsonaro e o então ministro da economia, Paulo Guedes, ofenderem a primeira-dama francesa, Brigitte Macron, apontando para a sua idade e aparência física. Assim, as relações diplomáticas entre Brasil e França permaneceram em nível institucional, mas não houve encontros bilaterais entre os presidentes.

Quando Bolsonaro perdeu as eleições em 2022, Macron parabenizou publicamente Lula, dizendo que esse era “um novo capítulo da história do Brasil” e que juntos iriam “renovar o vínculo de amizade entre nossos dois países.”. O presidente francês também ligou para o petista para dizer que sua vitória era “uma notícia formidável”.

[Fonte Original]

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