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quinta-feira, junho 19, 2025

De cafona a estonteante: o que a crítica diz sobre F1 – O Filme

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O tão aguardado F1: O Filme, dirigido por Joseph Kosinski –a mente por trás de longas como Top Gun: Maverick (2022) e Tron: O Legado (2010)– está acelerando rumo aos cinemas brasileiros em 26 de junho. Estrelado por Brad Pitt, o drama de corrida já teve suas primeiras avaliações divulgadas após a pré-estreia em Nova York. O consenso é que o filme, apesar de algumas falhas, entrega um espetáculo cinematográfico envolvente.

A trama segue Sonny Hayes (Brad Pitt), um ex-piloto de Fórmula 1 que sai da aposentadoria para ser mentor e colega de equipe de um piloto mais jovem, Joshua Pearce (Damson Idris). No Rotten Tomatoes, F1 alcançou a marca de 87% de aprovação baseada em 58 críticas, enquanto no Metacritic, registrou 70% a partir de 25 avaliações.

As críticas destacam que, embora o filme se apoie em clichês de histórias esportivas e apresente uma notável quantidade de merchandising, a qualidade das cenas de corrida e a imersão no mundo da Fórmula 1 são inegáveis. A colaboração com a Fórmula 1 e o envolvimento de Lewis Hamilton, que assinou a aprovação para a pilotagem de Brad Pitt e Damson Idris, contribuem para o realismo visual.

É bom ou não é?

Entre os diversos pontos de vista, dois se destacam pela sua polaridade. Por um lado, Peter Bradshaw, crítico do The Guardian, não poupou adjetivos ao descrever o filme como “escandalosamente cafona”. Ele observa que, com o rosto divertido de Brad Pitt espremido em seu capacete, o filme oferece um melodrama de Fórmula 1 “feroz e extravagantemente filmado”, mas “cafona”. Bradshaw aponta para o clichê da história do “velho cara mentorando o novato cabeça quente” –uma trama que ele compara à animação Carros da Pixar.

Além disso, o crítico menciona o “brilho corporativo”, a filmagem de corridas reais com Pitt como a estrela em carros caríssimos, o fetiche pela tecnologia dos carros com “nomes de marcas salpicando cada centímetro quadrado de cada superfície” e o espetáculo quase “oculto” das corridas.

Por outro lado, Ross Bonaime, do Collider, elogia a produção por sua natureza “estonteante” e “impressionante”. A crítica destaca que, “apesar da empolgação e das imagens de corrida estonteantes que F1 oferece, também é inserido em uma história que já ouvimos inúmeras vezes”. No entanto, ressalta que “é a qualidade e a natureza impressionante com que F1 atinge essas reviravoltas que colocam este filme em discussão para o melhor filme de corrida já feito”.

Brad Pitt e Damson Idris ao lado de pilotos reais de Fórmula 1 no filme

(Foto: Divulgação/Warner)

Brad Pitt e Damson Idris em cena real de F1 – O Filme

Críticas de F1 – O Filme

Outros críticos corroboram tanto os pontos fortes quanto os fracos. Lovia Gyarkye, do Hollywood Reporter, destaca que as cenas mais fortes de F1 acontecem nos fins de semana de corrida, onde a equipe fictícia é incorporada a equipes reais, com participações especiais de pilotos como Verstappen, Leclerc, Carlos Sainz e Lando Norris. A trilha sonora “adrenalizada” de Hans Zimmer também é elogiada por aumentar a tensão. Mae Abdulbaki, do Screenrant, embora admita que “F1: O Filme é essencialmente um comercial de duas horas e meia com uma história surpreendentemente cativante” e que “não é original”, afirma que foi “cativada a cada minuto”.

Nicholas Barber, da BBC, critica a “atitude bajuladora” do filme em relação à própria Fórmula 1, descrevendo-o como um “filme promocional corporativo brilhante com tanta inserção de produto que você provavelmente se lembrará mais dos nomes das marcas do que dos personagens”. Ele observa a falta de críticas ou ceticismo, e a ausência de um “antagonista adequado” ou “tensão”.

David Ehrlich, crítico-chefe da IndieWire, pontua que, embora o filme seja “sempre divertido por quão efetivamente ele une o espetáculo hipermoderno ao chassi de uma clássica história de azarões”, ele “luta para aproveitar seus prazeres mais simples” ao tentar satisfazer novatos e especialistas simultaneamente.

Apesar das ressalvas sobre os clichês e o merchandising, muitos críticos, como Brian Truitt do USA Today, concordam que as sequências de ação “de tirar o fôlego” são onde F1 “vive e respira”, e que estas “compensam a infinidade de subtramas e a caixa de ferramentas de clichês automotivos”. Sophie Butcher, da Empire, aconselha os fãs a verem o filme na maior tela possível para apreciar a “magnitude do que Kosinski e sua equipe realizaram”.

Por fim, David Fear, da Rolling Stone, aponta que Brad Pitt consegue roubar a cena até mesmo dos carros, injetando sua “presença, sua fisicalidade, seu charme, sua persona de tela bem aprimorada” de uma forma que lembra ícones de Hollywood como Clark Gable e Steve McQueen.

Fique com o trailer legendado de F1 – O Filme:

[Fonte Original]

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