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terça-feira, julho 1, 2025

Forte onda de calor na Europa causa incêndios florestais na Turquia e na França

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Bombeiros combateram incêndios florestais na Turquia e na França nesta segunda-feira (30), com uma onda de calor precoce atingindo a região.

Moradores de quatro vilas da Turquia foram retirados de casa enquanto os incêndios florestais devastaram, pelo segundo dia, a província de Izmir, alimentados por ventos fortes, segundo o ministro das Florestas, Ibrahim Yumakli.

Equipes usaram tratores com caminhões-pipa e helicópteros transportando água.

As regiões costeiras da Turquia têm sido devastadas por incêndios florestais nos últimos anos, com os verões se tornando mais quentes e secos, o que, segundo cientistas, é resultado das mudanças climáticas induzidas pelo homem.

Na França, onde as temperaturas devem atingir o pico na terça e quarta-feira, incêndios florestais começaram no domingo no departamento de Aude, no sudoeste do país, onde as temperaturas ultrapassaram os 40°C, queimando 400 hectares.

Os incêndios estavam sob controle, mas ainda não extintos, segundo as autoridades informaram nesta segunda-feira.

O serviço meteorológico colocou um recorde de 84 dos 101 departamentos do país em alerta laranja pela onda de calor até meados da semana. Cerca de 200 escolas ficarão pelo menos parcialmente fechadas nos próximos três dias devido ao calor, informou o Ministério da Educação.

A onda de calor baixou os níveis de água no Rio Reno, na Alemanha, dificultando o transporte marítimo e aumentando os custos de frete para os proprietários de cargas, disseram traders de commodities.

O Reno é uma importante rota de transporte para commodities como grãos, minerais e derivados de petróleo. Meteorologistas previram temperaturas de até 40°C em Colônia.

Em Sevilha, no sul da Espanha, onde líderes globais se reuniam para uma conferência das Nações Unidas, as temperaturas devem chegar a 42°C.

A Espanha está a caminho do junho mais quente já registrado, informou o serviço meteorológico nacional. A maior parte do país permanece em alerta de calor, com as autoridades prevendo o pico da onda de calor para esta segunda-feira.

O Ministério da Saúde da Itália emitiu alertas vermelhos de onda de calor para 21 cidades, incluindo Roma e Milão.

O calor pode afetar a saúde de várias maneiras, e os especialistas estão mais preocupados com idosos e bebês, bem como com trabalhadores ao ar livre e pessoas com dificuldades financeiras.

Globalmente, o calor extremo mata até 480 mil pessoas anualmente, superando o número combinado de inundações, terremotos e furacões, e representa riscos crescentes para a infraestrutura, a economia e os sistemas de saúde, afirmou a Swiss Re no início deste mês.

As temperaturas da superfície global no mês passado foram, em média, 1,4 °C mais altas do que no período pré-industrial de 1850-1900, quando os humanos começaram a queimar combustíveis fósseis em escala industrial, informou o Serviço de Mudanças Climáticas Copernicus (C3S) da UE no início deste mês.

Cientistas afirmam que a principal causa das mudanças climáticas são as emissões de gases de efeito estufa provenientes da queima de combustíveis fósseis. O ano passado foi o mais quente já registrado no planeta.

[Fonte Original]

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