Petróleo dispara e sobe 7% com reação do mercado ao ataque de Israel contra o Irã

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Pouco depois das 9 horas, o WTI para julho registrava alta de 7,53%, para US$ 73,16. O contrato do Brent para agosto tinha elevação de 6,99%, para US$ 74,21.

Os preços do petróleo operam em forte alta desde a noite de quinta-feira, quando surgiram as primeiras informações sobre um bombardeio feito por Israel em território iraniano. Ao longo da madrugada, a commodity se manteve em alta firme e, nesta manhã, amplia o ritmo de alta, especialmente após Trump exigir que um acordo nuclear seja feito “antes que não sobre mais nada” para que o Irã possa “salvar o que um dia foi conhecido como o Império Iraniano”.

“Os ataques militares de Israel contra o Irã elevaram o Brent para uma máxima intradiária de US$ 78,5 por barril. Acreditamos que as interrupções no fluxo de energia devem ser limitadas. As tensões geopolíticas podem, sim, permanecer elevadas, mas não esperamos que os preços da energia se mantenham em níveis elevados por um período prolongado”, dizem os estrategistas de commodities do Citi em nota enviada a clientes.

Eles observam que o objetivo do governo Trump é o de alcançar preços mais baixos para o petróleo, o que deve se tornar difícil após o ataque. “Na prática, a única forma viável de reduzir os preços do petróleo seria por meio da diplomacia, já que a oferta pode se mover mais rapidamente do que a demanda. Para aumentar a oferta, uma das opções mais viáveis teria sido por meio do Irã — mas as ações militares de Israel podem atrasar ou interromper o processo de negociação entre EUA e Irã”, avaliam os profissionais do Citi.

Para eles, o mercado deve monitorar, agora, as respostas do Irã ao ataque de Israel e novas ações militares podem envolver a infraestrutura de energia no futuro.