O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) subiu 0,16% em abril, na comparação com o mês anterior, conforme divulgou o Banco Central (BC) nesta segunda-feira. Em março, o indicador teve alta de 0,71% (dado revisado de elevação de 0,80%).
O resultado de abril veio acima da mediana das estimativas colhidas pelo Valor Data, de 0,1% de aumento. O dado também ficou dentro do intervalo das projeções, que iam de queda de 0,4% a crescimento de 0,4%.
No trimestre encerrado em abril, a alta foi de 1,77% em relação ao trimestre anterior. Em relação ao mesmo mês de 2024, por sua vez, houve crescimento de 2,46%.
Nos 12 meses encerrados em abril, o indicador apresentou avanço de 4%. Devido às constantes revisões, o indicador acumulado em 12 meses é mais estável do que a medição mensal. No ano, a variação foi de 3,49%.
Por fim, na média móvel trimestral, usada para captar tendências, o IBC-Br avançou 0,49% em relação aos três meses encerrados em março.
O BC também publicou as aberturas setoriais do indicador. O IBC-Br Agropecuária caiu 0,87% em abril, perante o mês anterior, o IBC-Br Indústria cedeu 1,1%, o IBC-Br Serviços subiu 0,40% e o IBC-Br Ex-Agropecuária teve elevação de 0,10%.
O IBC-Br tem metodologia de cálculo distinta das contas nacionais calculadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O indicador do BC, de frequência mensal, permite acompanhamento mais frequente da evolução da atividade econômica, enquanto o Produto Interno Bruto (PIB) de frequência trimestral, descreve um quadro mais abrangente da economia.
Segundo o BC, por conta das diferenças metodológicas, se espera que as diferenças entre o IBC-Br e as contas nacionais do IBGE sejam maiores nas aberturas setoriais do que nos agregados.