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sábado, junho 14, 2025

Conflitos no Oriente Médio Derrubam Mercado; Ibovespa e Dólar Sofrem Breve Recuo

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A escalada dos conflitos armados no Oriente Médio, protagonizados por Israel definiram os rumos no final desta semana. Na quinta-feira (12) à noite, o país atacou a capital do Irã, Teerã, tendo como alvo instalações nucleares, fábricas de mísseis balísticos e comandantes militares. O Irã disparou mísseis contra Israel em retaliação. O aumento da tensão impactou o preço do petróleo, que durante a manhã desta sexta (13) chegou a registrar aumento de 9%. Agentes do mercados temem que o Estreito de Ormuz — importante rota marítima de escoamento da commodity, entre o Golfo Pérsico e o Golfo de Omã — possa ser afetado.

No fechamento, o dólar registrou queda de 0,04%, cotado a R$ 5,5413. Como durante a manhã, a cotação estava mais elevada, agentes aproveitou para vender a moeda, o que também culminou no seu recuo. Na semana, a divisa acumulou baixa de 0,52% e, no ano, recuo de 10,32%. O Ibovespa acompanhou o exterior, encerrando o dia com decréscimo 0,43%, com 137.212,63 pontos. Nos últimos cinco dias, o índice, no entanto, acumulou alta de 0,82%.

Nos Estados Unidos, o S&P 500, uma das referências do mercado acionário americano, fechou em baixa de 1,13%, enquanto o rendimento do título de dez anos do Tesouro dos EUA avançava a 4,4105% no final do dia, de 4,357% na quinta-feira.

Questão fiscal ainda pesa

No Brasil, a falta de consenso entre o governo e o Congresso sobre medidas fiscais continuou no radar, com muitos agentes avaliando que arrecadação com as novas iniciativas não compensará integralmente o recuo no decreto envolvendo o IOF.

O tema tende a continuar sob os holofotes na próxima semana, que também reserva eventos relevantes, principalmente na quarta-feira (18), quando serão conhecidas as decisões de política monetária dos bancos centrais de Brasil e EUA.

Destaques

– PETROBRAS PN avançou 2,46% e PETROBRAS ON subiu 2,13%, em dia positivo no setor, apoiado pela disparada do petróleo no exterior com o aumento das tensões no Oriente Médio. O barril de Brent disparou 7,02%, a US$ 74,23 (R$ 410,90). PETRORECONCAVO ON ganhou 2,71%, BRAVA ENERGIA ON valorizou-se 1,51% e PRIO ON subiu 1,76%. A Petrobras também atualizou valor do dividendo que será pago no próximo dia 20, a R$0,37 por ação, de R$0,35 antes.

– VALE ON caiu 1,33%, contaminada pela aversão a risco global, enquanto o contrato mais negociado na bolsa de Dalian, na China, encerrou as negociações diurnas com declínio de 0,14%, a 703 iuanes (R$ 542,37) a tonelada.

– ITAÚ UNIBANCO PN cedeu 1,2%, pressionado pelo clima negativo na bolsa paulista, com BRADESCO PN encerrando em queda de 1,15%. SANTANDER BRASIL UNIT perdeu 0,37%, distante da mínima do dia, com novos relatórios favoráveis sobre o banco, entre eles o do Bank of America, que elevou o preço-alvo dos papéis de R$ 28,00 para R$ 33,00, embora tenha mantido a recomendação neutra. BANCO DO BRASIL ON também reverteu as perdas iniciais e subiu 0,79%.

– SUZANO ON fechou com elevação de 2,19%, endossada por “upgrade” de analistas do Goldman Sachs, que elevaram a recomendação das ações para compra e o preço-alvo de R$ 63,00 para R$65,00, citando o potencial de recuperação cíclica dos preços de celulose e valuation atrativo.

– CVC BRASIL ON encerrou com declínio de 8,33% e MAGAZINE LUIZA ON recuou 7,07%, em meio ao avanço das taxas dos contratos de Depósitos Interbancários (DIs), contaminados pelo ambiente avesso a risco, o que minava ações de empresas sensíveis a juros. O índice do setor de consumo perdeu 1,3%.

– MRV&CO ON não sustentou a alta e terminou em queda de 2,37%, sucumbindo ao viés mais negativo no pregão. Agentes também analisaram na sessão autorização do conselho de administração da construtora para a companhia realizar novas operações com derivativos lastreados em ações ou recomprar, a preço de mercado, até o limite de 6,08 milhões de papéis. O índice do setor imobiliário recuou 1,68%.

– MÉLIUZ ON, que não está no Ibovespa, caiu 4,98%, tendo ainda no radar precificação na véspera de oferta primária de ações a R$ 7,06 por papel (desconto de cerca de 5% ante o fechamento da quinta-feira), levantando R$ 180,08 milhões. Conforme divulgado anteriormente pela companhia, o objetivo do follow-on era levantar recursos para aquisição de bitcoins.

– JBS fechou negociada a US$ 13,87 (R$ 76,85) em sua estreia na Bolsa de Valores de Nova York nesta sexta, consolidando a dupla listagem do maior frigorífico do mundo. A ação abriu a US$ 13,65 (R$ 75,61) e chegou a ser cotada a US$ 14,58 (R$ 80,75) na máxima e a US$ 13,55 (R$ 75,12) na mínima da sessão. Os BDRs da JBS já estão sendo negociados na B3 desde segunda-feira (9). Nesta sessão, terminaram o dia a R$ 76,68, alta de 0,76%.



[Fonte Original]

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