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sábado, junho 14, 2025

Cristina Kirchner diz que se entregará à Justiça para cumprir pena na quarta-feira (18)

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A ex-presidente da Argentina Cristina Kirchner anunciou nesta sexta-feira (13) que no próximo dia 18 se apresentará à Justiça para começar a cumprir sua condenação de seis anos de prisão e de inabilitação perpétua para exercer cargos públicos, ratificada na última terça-feira pela Suprema Corte.

“Na próxima quarta-feira, 18 de junho, comparecerei perante o Comodoro Py [tribunal federal em Buenos Aires] para cumprir a lei, como sempre fiz”, declarou Cristina, hoje, em mensagem em sua conta no X.

Em sua mensagem, a ex-chefe de Estado expôs os motivos de seu pedido de prisão domiciliar, que, considerando sua idade superior a 70 anos, a Justiça poderá ou não conceder.

“Isso não é um privilégio. Pelo contrário, se deve a razões estritas de segurança pessoal”, afirmou a antiga mandatária.

Cristina Kirchner argumentou que, pelo simples fato de ter sido chefe de Estado, é obrigada a contar com escolta vitalícia: “É obrigatória e não posso me afastar voluntariamente dela”.

Também falou da tentativa de assassinato sofrida em 1º de setembro de 2023: “Os autores do crime são conhecidos e estão sendo julgados, mas o Partido Judiciário [como chama o sistema de Justiça argentino] se recusou a avançar em relação aos mandantes e financiadores”.

Vários líderes peronistas exigiram ontem que a ex-presidente seja tratada “com decoro” e que a Justiça não dê um “show de degradação” ao negar-lhe o benefício da prisão domiciliar.

A Argentina teve ontem mais um dia marcado por manifestações e bloqueios de trânsito em algumas das principais vias de acesso à cidade, em oposição à decisão do tribunal.

Além disso, um grupo de membros de organizações sociais, sindicais, estudantis e políticas acampou em frente à Suprema Corte.

A decisão do tribunal impede que Cristina Kirchner se candidate como deputada nas eleições da província de Buenos Aires, previstas para setembro, que antecedem as eleições parlamentares nacionais, que ocorrerão em outubro.

A ex-mandatária foi considerada culpada em um julgamento por irregularidades na adjudicação de obras rodoviárias na província de Santa Cruz, no sul da Argentina, entre 2003 e 2015, durante seus dois mandatos e o de seu marido e antecessor, o falecido Néstor Kirchner.

[Fonte Original]

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