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quinta-feira, junho 5, 2025

Otimismo sobre Medidas Fiscais ‘Ressuscita’ Ibovespa, Enquanto Dólar Cai

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O início desta terça-feira (3) começou rodeado de incertezas. Por um lado, o temor com novos desdobramentos da guerra tarifária travada pelo presidente americano, Donald Trump, por outro, a China divulgou dados fracos sobre sua indústria. Enquanto no Brasil, o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) ainda foi a bola da vez. No final da manhã, as declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a respeito do imposto, foram bem recebidas pelo mercado.

No final do dia, o dólar à vista fechou em baixa de de 0,65%, aos R$ 5,6373. O Ibovespa voltou a subir, com alta de 0,56% e pontuação de 137.546,26. Em Wall Street, o S&P 500 avançou 0,58%, impulsionado pelas ações da Nvidia e de outros fabricantes de chips, com agentes aguardando possíveis negociações entre Estados Unidos e parceiros comerciais, em busca de mais clareza sobre os planos tarifários de Washington.

Abertura para diálogo

Na entrevista coletiva concedida por Lula, ele afirmou que Haddad não teve problemas em rediscutir o decreto que elevou as alíquotas do imposto e novas propostas estão em negociação. “A apresentação do IOF foi o que eles pensaram naquele instante. Aí se aparece alguém com ideia melhor e ele (Haddad) topa discutir, vamos discutir”, disse Lula.

Em 22 de maio, o Governo Federal anunciou o aumento no IOF sobre uma série de operações cambiais, de crédito e de previdência privada, para cumprir sua meta fiscal. As medidas geraram forte reação política e foram parcialmente revertidas, mas as que permaneceram em vigor ainda enfrentam resistência.

“A entrevista do Lula pela manhã sinalizando que vai apresentar um pacote de medidas e que existe consenso entre Congresso e Fazenda fez preço e derrubou o dólar”, comentou durante a tarde o diretor da Correparti Corretora, Jefferson Rugik. Perto das 15h40 (horário de Brasília), após reunião com Lula, Haddad e os presidentes da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), falaram à imprensa.

Haddad afirmou que as medidas fiscais estruturais em discussão pelo governo não serão anunciadas antes de uma reunião com lideranças partidárias do Congresso Nacional. Segundo ele, deve haver uma reunião já no próximo domingo com os líderes, e a partir da semana que vem o governo vai encaminhar as propostas.

Ao mesmo tempo, o ministro da Fazenda afirmou que o governo precisa que pelo menos parte das medidas fiscais a serem propostas avancem para que o decreto que elevou o IOF possa ser revisto. Sem o anúncio de medidas concretas por Haddad e sem a garantia de que o decreto do IOF será totalmente revogado, as taxas dos Depósitos Interfinanceiros (DIs) desaceleraram as perdas, com o mercado reagindo negativamente.

Destaques

– MAGAZINE LUIZA ON fechou em alta de 7,44%, no terceiro pregão seguido de valorização, em meio à possibilidade de mudanças no decreto que elevou alíquotas do IOF. CVC BRASIL ON avançou 4,86%.

– B3 ON subiu 3,43%, entre os principais suportes do Ibovespa, em dia de recuperação após quatro quedas seguidas, período em que acumulou uma perda de 4,66%.

– BRADESCO PN avançou 1,7%, com analistas do Itaú BBA elevando a recomendação para as ações a outperform e o preço-alvo a R$ 20,00. BANCO DO BRASIL ON subiu 0,27% e SANTANDER BRASIL UNIT valorizou-se 0,75%. Na contramão, ITAÚ UNIBANCO PN caiu 0,32%.

– PETZ ON avançou 0,93%, após o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovar na véspera a fusão da varejista de produtos e serviços para animais de estimação com a rival Cobasi, sem restrições, o que cria uma gigante do setor no país.

– REDE D’OR ON recuou 3,04%, após o grupo de saúde revisar seu plano de crescimento orgânico para o período de 2025 a 2028, quando prevê abrir um total de 3.203 leitos hospitalares, conforme o mais recente formulário de referência.

– VALE ON encerrou com variação negativa de 0,06%, em dia de fraqueza dos futuros do minério de ferro na China, onde o contrato mais negociado na Bolsa de Mercadorias de Dalian encerrou as negociações do dia com queda de 1,14%, a 695,5 iuanes (R$ 544,36) a tonelada.

– PETROBRAS PN cedeu 0,27%, apesar do avanço dos preços do petróleo no exterior, onde o barril do Brent fechou em alta de 1,5%. Também no radar estão notícias sobre eventuais medidas envolvendo o setor de petróleo a fim de melhorar as receitas do governo.



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