Dentro do contexto da escalada do conflito entre Israel e Irã, as autoridades iranianas reagiram diplomaticamente, com ameaças dirigidas a bases militares dos Estados Unidos, Reino Unido e França no Oriente Médio.
“Estará sujeito a ter todas as bases regionais do governo cúmplice atacadas pelas forças iranianas, incluindo bases militares nos países do Golfo Pérsico e navios e embarcações navais no Golfo Pérsico e no Mar Vermelho”, afirmou, neste sábado (14), o Irã em uma declaração citada pela agência de notícias iraniana Mehr.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que o país está pronto para ajudar na defesa de Israel. Ele também declarou que o Irã tem agora “uma segunda chance” de retomar as negociações sobre seu programa nuclear. Os Estados Unidos já prestaram apoio direto a Israel, ajudando a interceptar drones e mísseis iranianos que se aproximavam do território israelense.
Durante uma sessão do Conselho de Segurança da ONU realizada na sexta-feira (13), o diplomata dos Estados Unidos, McCoy Pitt, emitiu um severo alerta ao governo iraniano. Ele declarou que nenhum representante estatal ou ator independente deve mirar cidadãos norte-americanos, bases militares dos EUA ou outras instalações americanas no Oriente Médio. “As consequências para o Irã seriam terríveis”, advertiu Pitt.
Na mesma linha, o presidente da França, Emmanuel Macron, declarou na sexta-feira (13) que a França também está comprometida em ajudar a proteger Israel diante de possíveis retaliações por parte do Irã.
O governo do Reino Unido declarou que suas forças não prestaram qualquer apoio militar a Israel até o momento. O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, reforçou publicamente a importância da redução das tensões na região.
Enquanto isso, Teerã tenta desencorajar o respaldo ocidental à defesa israelense, especialmente em um cenário no qual a maioria dos mísseis e drones lançados contra Israel vem sendo interceptada antes de atingir seus alvos.