13.5 C
Brasília
quarta-feira, julho 2, 2025

Dificuldade de mineração do Bitcoin sofre a maior queda em 4 anos

- Advertisement -spot_imgspot_img
- Advertisement -spot_imgspot_img

A dificuldade de mineração do Bitcoin, que determina o poder computacional exigido para minerar blocos, caiu cerca de 7,5% após um declínio no hashrate da rede nas últimas semanas, o que representa a maior queda desde julho de 2021, após a proibição da mineração na China. O declínio já era previsto por conta da pressão sazonal, efeito pós-halving e desligamento de máquinas.

O ajuste de dificuldade ocorreu na altura do bloco 903.168, caindo de 126,41 para 116,96 trilhões, de acordo com dados do explorador de Mempool, conforme explica o The Block. A dificuldade de mineração de Bitcoin não é expressa em unidades específicas, mas medida relativa de quão difícil é minerar um novo bloco em comparação com o nível de dificuldade que poderia ser.

A dificuldade se ajusta automaticamente a cada 2016 blocos — aproximadamente duas semanas — para garantir que, em média, um novo bloco seja encontrado a cada 10 minutos, independentemente de quantos mineradores estejam minerando ativamente. Quanto maior a dificuldade, mais poder computacional e energia um minerador precisa para encontrar o próximo bloco.

Em 2021, a China impôs uma proibição abrangente à mineração de criptomoedas, alegando preocupações com o consumo de energia, risco financeiro e impacto ambiental. Na época, o Bitcoin era cotado na faixa de US$ 30 mil, e o hashrate despencou de 50%, para 58 exahashes por segundo (EH/s), enquanto o país asiático era responsável por mais de 60% do hashrate global do Bitcoin.

A repressão da China provocou então uma queda acentuada na atividade da rede e forçou os mineradores a se mudarem para países como Estados Unidos, Cazaquistão e Rússia. O estado americano do Texas emergiu como um importante centro de mineração dada à flexibilidade do uso de eletricidade na região.

Contudo, houve redução nos locais de mineração dos EUA em meio às ondas de calor do início do verão, principalmente no Texas, com operadores de rede incentivando mineradores a reduzir a atividade em troca de créditos de energia lucrativos. Logo, a queda provavelmente foi motivada por essas medidas.

Em resumo,  a queda no hashrate da rede Bitcoin foi de 902 para 838 EH/s, um ajuste de dificuldade para baixo. Com isso, o ganho por TH/s (terahashes por segundo) subiu para US$ 0,05 por dia, oferecendo um breve alívio financeiro aos mineradores ativos. No entanto, esse valor tende a cair novamente com a retomada da atividade.

Preço do Bitcoin

Nesta tarde de segunda-feira, o Bitcoin está sendo negociado em US$ 107.621, com alta de pouco menos de 0,5% nas últimas 24 horas; nos últimos sete dias, o BTC subiu em torno de 7%, enquanto nos últimos 30 dias os ganhos chegaram a pouco menos de 3%.

Durante o final de semana, o Bitcoin se manteve próximo de US$ 108.000 enquanto os traders se preparavam para uma semana decisiva de eventos macroeconômicos globais, com destaque para o fórum anual de política monetária do Banco Central Europeu (BCE) em Sintra e a participação do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, na terça-feira.



[Fonte Original]

- Advertisement -spot_imgspot_img

Destaques

- Advertisement -spot_img

Últimas Notícias

- Advertisement -spot_img