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quinta-feira, junho 5, 2025

Rede MedSênior vai usar blockchain para digitalizar toda a ‘vida’ do paciente no Brasil

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A Rede MedSênior anunciou um projeto para digitalizar todo o ciclo de atendimento médico de seus pacientes usando blockchain. Em parceria com o CPQD e o hub de inovação MilSênior, a iniciativa prevê o desenvolvimento de prontuários eletrônicos completos, desde o agendamento da consulta até a prescrição médica, aquisição de medicamentos, solicitação de exames e retorno ao consultório.

Todos os dados ficam sob o controle do paciente, com acesso autorizado somente mediante consentimento. Essa estrutura respeita plenamente a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) e garante segurança total através da tecnologia blockchain.

“Por se tratar de uma solução baseada em protocolos padronizados, estamos criando um ecossistema com potencial de interoperabilidade tanto com outras operadoras de saúde suplementar quanto com o SUS”, destaca Andreza Lona, gerente de Soluções Blockchain do CPQD.

Segundo o CPQD, a solução será compatível tanto com outras operadoras da saúde suplementar quanto com o Sistema Único de Saúde (SUS), criando um ecossistema interoperável e preparado para troca segura de informações médicas entre diferentes instituições.

A blockchain garante a integridade das informações, enquanto os identificadores descentralizados (DIDs) e as credenciais verificáveis asseguram a autenticidade e a privacidade de cada etapa do atendimento.

Blockchain domina a saúde no Brasil

Esse avanço ocorre em um cenário mais amplo de transformação digital da saúde no Brasil, liderado também por iniciativas do Ministério da Saúde. A Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS) já utiliza blockchain para integrar milhões de registros de exames, vacinas e atendimentos, superando 2,2 bilhões de dados registrados.

Além disso, em Minas Gerais, o governo implantou o primeiro prontuário médico unificado com blockchain no SUS, facilitando o acesso a informações clínicas em tempo real. O Sistema Nacional de Doação de Órgãos também começou a usar blockchain para garantir a transparência e a integridade dos dados envolvidos no processo.

Essas ações demonstram que o uso da blockchain na saúde não é mais uma tendência futura — é uma realidade em expansão. A parceria entre a MedSênior e o CPQD representa mais um passo nessa direção, com potencial para influenciar políticas públicas, aumentar a eficiência do sistema de saúde e empoderar o paciente no controle dos próprios dados médicos.

No setor privado, o Bradesco trabalha em uma solução de identidade digital em blockchain no Hospital Edmundo Vasconcelos, em São Paulo. Essa tecnologia visa centralizar e rastrear o histórico de atendimento dos pacientes no SUS de forma segura e acessível, além de reduzir o tempo de jornada hospitalar e aprimorar a segurança dos dados.

[Fonte Original]

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