Quando há baixa demanda de energia, a esfera é esvaziada. Isso cria um vácuo dentro do tanque, que passa a armazenar energia na forma potencial.
Nos momentos de alta demanda, a água é liberada de volta para as esferas. Assim, as bombas passam a funcionar como turbinas, girando pela entrada da água sob pressão, gerando eletricidade.
O sistema funciona de forma similar às usinas hidrelétricas, amplamente utilizadas aqui no Brasil. Ele foi adaptado ao ambiente submarino, buscando aproveitar a pressão do oceano para armazenar e liberar energia de forma eficiente.
A potência esperada de cada esfera é de 5 MW durante o processo de descarga, quando a água entra na esfera. Essa potência seria entregue continuamente durante cerca de 4 horas e meia, tempo necessário para que a esfera se encha de água.
Os pesquisadores identificaram potencial para a implantação dessa tecnologia no mundo todo, incluindo no litoral do Brasil, Noruega, Portugal, EUA e Japão. O sistema também poderia ser implementado em lagos profundos, sejam artificiais ou naturais, além de minas inundadas.