Surreal! (risos) Eu o vi em uma versão do traje pela primeira vez foi quando fizemos um teste de câmera. Eu já estava saindo, virei a cabeça para me despedir e lá estava David. Eu só conseguia pensar, “Bom, é o Superman, em pé bem na minha frente”. Foi uma maluquice! (risos) Lembro de outro momento em que o elenco estava no set, e em aqui que a equipe estava tentando descobrir se o calção por cima das calças funcionava (risos). David zanzava pelo set vestindo o uniforme completo, capa e tudo, e a gente se sentia como criança. Era algo mágico, e todo mundo sentia o mesmo. Essa sensação era constante, já que eu não estava trabalhando todos os dias, ficava algumas semanas longe, e quando voltava, olhava para o David e já pensava, “ele é o Superman”.
“Superman” é, por óbvio, um blockbuster gigantesco, com uma produção vultosa, cenários imensos e efeitos especiais de última geração. É difícil manter os pés no chão em um projeto de larga escala como esse ou no fim o que importa são as conexões humanas?
É um pouco de cada. Claro que existem momentos em que não tem como a gente ignorar o tamanho da produção. Mas na maioria das vezes as coisas são maiores quando projetadas na tela do que ali, no momento. Assim, a gente aparece para rodar uma cena só parte do cenário está construído. Sem querer entregar muito, mas tenho uma cena em que o cenário não é maior do que a estrutura de uma porta. Mas eu sei que as coisas serão dez vezes maiores com o filme pronto. Sem falar que é mais fácil manter os pés no chão porque estamos contracenando, existe alguém ali para conversar conosco! Menos com Krypto. (risos) Eu só tenho uma cena com Krypto, e posso dizer que ali sim foi um desafio.
Você fez cinco temporadas de “A Maravilhosa Sra. Maisel”, e a TV. James Gunn é o chefe da DC, no cinema e também na TV. Estamos aqui conversando sobre Lois Lane, a repórter. Seria possível que ela ganhasse uma série, viajando o mundo e fazendo reportagens diferentes? Isso nunca te ocorreu?
(risos) Você precisa fazer essa proposta ao James! Só James Gunn e Peter Safran tem as chaves do reino da DC. Não fazemos ideia de verdade sobre o que nos aguarda. Mas eu adoro essa ideia. (risos) O que posso dizer é que confio de olhos fechados em James Gunn. Eu tenho certeza que, se ele sentisse que algo assim seria a melhor expressão para a personagem, então eu estaria em ótimas mãos.