17.6 C
Brasília
sexta-feira, julho 11, 2025

Após a pernada dos últimos dias, vem aí bitcoin a US$ 120 mil?

- Advertisement -spot_imgspot_img
- Advertisement -spot_imgspot_img

No patamar dos US$ 117 mil, nesta sexta-feira (11), o bitcoin (BTC) é negociado em nova máxima histórica, acumulando um ganho de cerca de 10%, nos últimos sete dias. E, a depender da política comercial dos Estados Unidos, novos picos de preço podem estar bem próximos, ainda que não de imediato.

Segundo analistas, o gatilho para os investidores — notadamente os institucionais — estarem indo às compras é o gatilho de qualquer boa oferta: preço. A desvalorização do dólar tem aumentado a atratividade do bitcoin. Como a primeira e maior criptomoeda em valor de mercado é cotada na moeda americana, sua queda torna a cripto “mais barata”, impulsionando a demanda.

Nos últimos três meses, o DXY, índice que mede o desempenho do dólar frente a uma cesta de outras seis moedas fortes, entre as quais o euro, a libra e o yen, recuou 5%. No mesmo período, o bitcoin acumula uma valorização de 38%.

Artigo publicado na plataforma de dados “MarketWatch”, da Dow Jones, aponta que o dólar americano registrou, em 2025, seu pior primeiro semestre desde, pelo menos, o início da década de 1970 e o segundo semestre provavelmente não será muito melhor.

O texto pontua que o governo de Donald Trump adotou o que se tem chamado de política de dólar fraco “de fato”, apesar de nenhum membro da equipe confirmar o movimento.

Durante uma entrevista à rede de notícias americana “CNBC”, no início desta semana, o secretário do Tesouro, Scott Bessent, não respondeu perguntas específicas sobre a desvalorização do dólar, mas afirmou que é normal que as moedas oscilem para cima e para baixo.

No entanto, segundo fontes do governo dos EUA no Japão e na Coreia do Sul, ouvidos pelo “MarketWatch”, Trump vê as moedas como uma barreira comercial “não tarifária” importante. “Um dólar mais fraco tornaria as exportações americanas mais competitivas no mercado global, o que se encaixaria no foco de Trump em reativar a indústria americana”, afirma o texto. “Também poderia impulsionar os lucros das maiores empresas americanas, muitas das quais obtêm uma parcela substancial de sua receita no exterior.”

Ainda que o bitcoin, todas os demais criptoativos e as commodities não sejam “produtos exclusivos americanos”, seus preços são dados em dólar.

Dólar mais baixo, preços mais atrativos, maior demanda, maior rentabilidade: é uma fórmula que pode levar o bitcoin a alcançar os sonhados US$ 200 mil, ainda este ano. É uma possibilidade, mas diante de todos os eventos geopolíticos já vivenciados este ano, nada é certeza e um plot twist nunca pode ser descartado.

É importante ressaltar que os altos níveis de rentabilidade, em um curto espaço de tempo, são característicos de mercados de altíssimo risco, como é o de criptos. E, assim como pode subir dois dígitos em poucos dias, também pode cair na mesma intensidade. Invista com segurança, com empresas idôneas, e sempre desconfie de promessas de ganhos sem risco.

[Fonte Original]

- Advertisement -spot_imgspot_img

Destaques

- Advertisement -spot_img

Últimas Notícias

- Advertisement -spot_img