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sábado, julho 5, 2025

Bancos revisam projeção de expansão do crédito neste ano para 8,7%

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Os bancos revisaram sua projeção para o crescimento do crédito neste ano de 8,5% para 8,7%, mostra a Pesquisa de Economia Bancária e Expectativas da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) de junho. O resultado mantém a expectativa de desaceleração do crescimento do crédito, já que, em maio, o avanço havia sido de 11,8%, de acordo com os dados do Banco Central (BC).

Segundo a pesquisa da Febraban, a carteira de recursos livres deve ter expansão de 8,2% neste ano, ante 8,1% da pesquisa anterior. Houve melhora na expectativa de expansão do crédito destinado às famílias (9,5% ante 9,1%), que foi compensada por uma piora no crédito livre destinado às empresas (6,1% ante 6,4%).

Já a carteira direcionada deve ter expansão de 9,3%, ante 9,1% da pesquisa anterior. O principal crescimento deve ocorrer entre pessoas jurídicas, com alta de 10,1%, acima dos 9,1% projetados em maio, refletindo o efeito de programas públicos de crédito.

“A pesquisa aponta que os bancos estão reajustando ligeiramente para cima as projeções de crescimento do crédito neste ano, diante do bom desempenho registrado pelo segmento neste primeiro semestre. A revisão foi mais intensa na carteira PJ com recursos direcionados, onde tivemos números bastante fortes neste início de ano”, avalia Rubens Sardenberg, diretor de Economia, Regulação Prudencial e Riscos da Febraban.

Já em relação à inadimplência da carteira livre deste ano houve uma piora na expectativa, com a projeção passando de 4,7% para 5%. Essa trajetória é vista como um ponto de atenção para a federação.

A maioria dos bancos brasileiros (76,2%) aprova a decisão do Copom de pausar a alta da Selic, e 61,9% esperam que o início do ciclo de cortes aconteça no primeiro trimestre de 2026. A mediana captada pela pesquisa projeta manutenção da taxa Selic em 15% ao ano até o fim de 2025, com uma redução de 0,25 ponto percentual, para 14,75%, na primeira reunião de 2026.

Para a inflação, 71,4% dos bancos esperam que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fique entre 5,0% e 5,5% em 2025 — abaixo dos 77,3% da pesquisa de junho, o que mostra uma melhora nas expectativas. Outros 28,6% projetam uma inflação abaixo de 5% no fim do ano.

Já em relação ao Produto Interno Bruto (PIB), as instituições se dividem. Para 42,9%, o crescimento deve ser em torno de 2,2% no ano, em linha com o consenso do mercado. Os demais se dividem igualmente (28,6%) entre os que esperam um desempenho superior ou inferior ao consenso.

— Foto: Pixabay

[Fonte Original]

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