:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_63b422c2caee4269b8b34177e8876b93/internal_photos/bs/2025/6/u/I7TuvLTOSNFn7LFfxYpA/54636900796-68a64ef00f-o.jpg?ssl=1&description=Brics+defende+aceite+para+aumento+de+cotas+na+XVI+Revis%C3%A3o+de+Cotas+e+nova+f%C3%B3rmula+de+cotas+o+mais+breve+poss%C3%ADvel){kind=link}
O documento final da cúpula do Brics divulgado há pouco defende que países que ainda não derem o aceite para o aumento de cotas do Fundo Monetário Internacional (FMI) o façam para a entrada em vigor “sem mais demora” da XVI Revisão Geral das Cotas. Os países do Brics também pedem que o Conselho Executivo do Fundo cumpra o mandato de novas abordagens para realinhamento de cotas, inclusive com nova fórmula, no âmbito de uma XVII Revisão.
“Apesar da ausência de realinhamento de cotas, demos consentimento ao aumento de cotas proposto no âmbito da 16ª Revisão Geral de Cotas (RGC) e instamos os membros do FMI que ainda não o fizeram a darem seu consentimento e efetivarem os aumentos de cotas”, aponta o texto.
Os países reforçaram que o realinhamento de cotas no FMI não deve ocorrer às custas dos países em desenvolvimento e sinalizaram que “estão prontos para interagir construtivamente com outros membros do FMI para garantir que o realinhamento significativo de cotas e as reformas de governança sejam incluídos na XVII Revisão Geral das Cotas”.
O documento do final da cúpula do Brics também destaca o apoio aos esforços do Conselho Executivo do FMI e dos Representantes do Comitê Monetário e Financeiro Internacional (CMFI) para desenvolver os princípios gerais “para orientar discussões futuras e ajudar a promover a convergência de pontos de vista em torno das urgentes reformas de cotas e governança”.
A governança do Banco Mundial também foi um tema tratado no texto. As nações reafirmam que a revisão de participações acionárias da instituição é “ferramenta crucial para fortalecer o multilateralismo e aumentar a legitimidade do grupo Banco Mundial como uma instituição financeira para o desenvolvimento melhor, maior e mais eficaz”.