Desde 1992, em todos os primeiros sábados de julho, a Organização das Nações Unidas (ONU) celebra o Dia Internacional das Cooperativas — a data foi preservada a partir de uma tradição centenária iniciada em 1923 pela Aliança Cooperativa Internacional (ACI). Neste ano, a ONU foi além e, assim como já havia feito em 2012, declarou 2025 como o Ano Internacional das Cooperativas, com o objetivo de incentivar a implementação de políticas públicas de fomento para o setor.
Essas são formas de relembrar a relevância desse modelo de negócio. Surgidas na Inglaterra, na metade do século 19, as cooperativas rapidamente chegaram ao Brasil e se apresentaram como uma ferramenta de apoio aos empreendedores nacionais, com benefícios para toda a sociedade.
A ACI estima que existam atualmente mais de 3 milhões de cooperativas no mundo, com 1,2 bilhão de membros. No Brasil, segundo o Anuário do Cooperativismo de 2024, são mais de 4,5 mil, com cerca de 23,5 milhões de cooperados e mais de 550 mil empregos diretos gerados. De acordo com um estudo da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) realizado em parceria com a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), os municípios que contam com cooperativas apresentam um aumento médio de R$ 5,1 mil no Produto Interno Bruto (PIB) per capita e 28,4 empregos adicionais a cada 10 mil habitantes.
No caso do setor de saúde, esse modelo se baseia em associações de profissionais da área que se unem para oferecer serviços de forma coletiva e acessível. E o maior sistema de cooperativas desse segmento do mundo, a Unimed, celebra a data e valoriza seu papel como referência global em modelo de gestão cooperativista e assistência médico-hospitalar.
“Socialmente, as cooperativas promovem a inclusão produtiva e estão ligadas ao desenvolvimento local, investindo continuamente em ações sociais, projetos culturais, iniciativas ambientais, promoção da saúde e capacitação profissional, com impacto em milhões de pessoas. Esse modelo se destaca por sua resiliência e compromisso duradouro com a inclusão”, afirma Omar Abujamra Junior, presidente da Unimed do Brasil.
“No campo da saúde, o cooperativismo surgiu como resposta à necessidade de oferecer cuidados de qualidade a custos mais acessíveis, além de criar uma forma mais justa de organização do trabalho médico”, ele prossegue. “Essa abordagem contribui para a humanização do atendimento ao centrar o cuidado no paciente, baseando-se em princípios éticos.”
Por mais de cinco décadas, a Unimed vem construindo uma trajetória sólida baseada no cooperativismo, que coloca os médicos no centro das decisões e como protagonistas do cuidado. Assim, a qualidade assistencial é posicionada como principal pilar. Fundada em 1967, a marca hoje está presente em 92% dos municípios brasileiros, unindo autonomia local a uma atuação integrada em nível nacional.
Graças a esse modelo, reforçado pela enorme presença da marca no interior do país, o Sistema Unimed contribui para a geração de emprego e renda, movimenta a economia local e ajuda a manter os recursos produzidos na própria região, gerando também riqueza. Dessa forma, ajuda na qualificação dos sistemas de saúde nas localidades em que está inserido, diferenciando-se no mercado pela qualidade da assistência prestada aos clientes e contribuindo para o aporte de tecnologia.
Trata-se de um padrão de negócios financeiramente robusto e sustentável, que muda a realidade da maioria dos brasileiros que buscam, no Sistema Unimed, seu suporte na saúde suplementar. Sua atuação concilia capilaridade, acolhimento humanizado, excelência assistencial, gestão profissionalizada e impacto socioeconômico.
Como estabelece a ONU, o movimento cooperativista em saúde é uma realidade internacional, presente em inúmeros países sob diferentes formas, mas sempre com um objetivo comum: melhorar a saúde dos cidadãos e as condições de trabalho dos profissionais de saúde.
No Brasil, o Sistema Unimed é líder deste movimento e, a cada ano, amplia seus investimentos. Em 2024, movimentou R$ 115 bilhões, com R$ 96 bilhões destinados ao custeio da assistência, incluindo médicos e prestadores de saúde.
De acordo com o mais recente Índice de Desempenho da Saúde Suplementar (IDSS 2024, ano-base 2023), principal avaliação setorial realizada anualmente pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), entre as 18 operadoras médico-hospitalares que obtiveram nota máxima na avaliação, 16 são cooperativas Unimed – que também conquistaram a melhor avaliação entre todas as modalidades da saúde suplementar, alcançando a nota 0,8279, com incremento significativo em relação ao período anterior. Das 269 integrantes do Sistema Unimed avaliadas pela ANS, 223 estão classificadas nas duas melhores faixas de desempenho. Além disso, a operação concentra a maior experiência do setor em Programas de Indução da Qualidade em iniciativas de Atenção à Saúde, correspondendo a aproximadamente 63% do total de operadoras. E de seus 167 hospitais próprios nas cinco regiões do Brasil, 62 possuem acreditações.
A atuação do Sistema Unimed, aliás, vai além da saúde. Em maio, por exemplo, foi realizada mais uma edição do evento Mude1Hábito, que tem foco no incentivo à leitura e é uma iniciativa do Instituto Unimed Goiânia. O encontro reuniu os 16 integrantes do Clube do Livro Bariani Ortêncio e abriu 30 vagas para participação da comunidade. Atualmente, 248 operadoras Unimed participam do Movimento Mude1Hábito, uma iniciativa nacional que promove o cuidado com a saúde, incentivando práticas para que as pessoas possam viver mais e melhor. Só em Goiânia, em 2024, a Unimed realizou cinco ações com a participação de quase 8 mil pessoas. Até hoje, o programa soma 2.568 atividades realizadas e mais de 2,3 milhões de impactos diretos.
No Dia Internacional do Cooperativismo, o Sistema Unimed celebra seu alcance. Atualmente, 10% da população brasileira é atendida pelas 340 cooperativas médicas que formam a Unimed, das quais cerca de 270 são operadoras ativas, acolhendo mais de 20,9 milhões de beneficiários em planos de saúde e odontológicos.
Esses números traduzem o impacto positivo e contínuo de um modelo que alia propósito, eficiência e compromisso social. “O Sistema Unimed é um dos principais pilares da saúde suplementar no Brasil, que se destaca pela capacidade de integrar qualidade assistencial, sustentabilidade e gestão participativa”, diz Junior.
“Ao reunir cooperativas médicas em todo o país, esse modelo promove o cuidado centrado no paciente, valorizando o trabalho médico e alinhando propósito social com excelência operacional”, finaliza ele. “Seguimos firmes no compromisso de oferecer acesso qualificado à saúde, com a confiança de que nosso modelo continuará sendo referência de estabilidade, solidariedade e responsabilidade para o setor.”