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terça-feira, julho 8, 2025

Fundo Verde volta a ter posições pró-risco no Brasil

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O fundo Verde, liderado por Luis Stuhlberger, encerrou o primeiro semestre com ganhos de 7,15%, ante 6,41% do CDI. Em junho, com um retorno de 0,97%, a gestão ganhou com moedas como euro e real, com criptoativos e com as posições de crédito local. As perdas vieram de “hedges” (proteção) em petróleo e da parcela exposta a commodities.

Na sua carta mensal, a Verde destaca que a batalha política em torno do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) se acirrou com a derrubada, pelo Congresso, do decreto de aumento do imposto, e junto ao cenário global, deu a tônica do mês no mercado local.

“Os temas continuam os mesmos: fragilidade fiscal, busca por popularidade à custa de mais gastos, impulso fiscal versus freio monetário. O mercado busca olhar para longe, em busca da mudança eleitoral, mas com desafio de lidar com um custo de capital altíssimo”, escreve a equipe de gestão.

As alocações em real, em que o carrego joga a favor, e no juro real, com nível de partida altíssimo, “continuam a nos parecer as de melhor retorno ajustado ao risco”.

Apesar das críticas, o fundo Verde voltou a ter posições pró-risco no Brasil. O portfólio voltou a ter alocação comprada em bolsa brasileira, e passou a ficar neutro em bolsa global. A gestão aumentou ainda as posições compradas em juro real.

Nos EUA, a gestão trocou mais um pedaço da posição de inflação por alocações aplicadas (apostando na queda) em juro real. Em moedas, a Verde segue comprada no euro, no ouro e aumentou a posição no real. Manteve ainda a alocação em cripto, assim como os livros de crédito high yield local e global.

No cenário internacional, a Verde destaca que a guerra de 12 dias entre Israel e Irã, embora temida por duas décadas, “foi apenas mais um dos inúmeros eventos geopolíticos deste volátil e complexo ano, mas seus impactos e consequências parecem de fato pouco relevantes à luz do conjunto de informações atual”.

Com exceção de alguma volatilidade no preço do petróleo em meados do mês (com o real risco de alguma intervenção no estreito de Ormuz), quando se olha o resultado do mês, o barril do tipo Brent subiu 5,8%, mas ainda mais de dez pontos percentuais abaixo do nível em que fechou no ano passado. “Moedas, taxas de juros, mercados acionários ou de crédito, zero impacto.”

Luis Stuhlberger, gestor do Fundo Verde, CIO e CEO na Verde Asset Management — Foto: Divulgação

[Fonte Original]

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