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sábado, julho 5, 2025

Sem Wall Street, Ibovespa e Dólar Encerram a Semana em Alta

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Nesta sexta-feira (4), o mercado fechou a semana sem uma de suas principais referências, diante do feriado de 4 de julho nos Estados Unidos, quando é comemorada a independência do país, o que retirou a liquidez das moedas ao redor do mundo.

No Brasil, durante a manhã, o ministro do Superior Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, suspendeu o decreto do governo — que elevava as alíquotas do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) — e a derrubada do Congresso. O ministro convocou as partes para uma conciliação a ser realizada no dia 15 de julho, embora a decisão de Moraes ainda dependa da aprovação dos demais magistrados do STF.

No final do dia, o Ibovespa fechou em alta de 0,24%, com 141.263,56 pontos, novo recorde histórico. Em julho, o avanço do índice é de 1,73%, enquanto na semana, é de 3,21% O dólar à vista também subiu, registrando elevação de 0,37%, a R$ 5,4245. A moeda chegou à quinta semana consecutiva em queda, com redução de 5,17% no período, em relação ao real. Nos últimos cinco pregões, a desvalorização no Brasil foi de 0,44%.

Panorama econômico

Para o estrategista Felipe Paletta, da EQI Research, parte do movimento positivo do Ibovespa, neste início de julho, reflete a percepção de que a chance de cortes na Selic, que se aventa para o início de 2026, começa a ficar mais factível. Ele considera que há outro fator benigno: a melhora das expectativas em relação à China, com um princípio de tração da atividade econômica, o que pode favorecer ações de exportadoras na bolsa paulista.

A queda recente do dólar, por sua vez, tem refletido a perda de força da moeda também no exterior nas últimas semanas, além do diferencial de juros a favor do Brasil. Profissionais ouvidos pela Reuters têm lembrado que, com uma taxa básica Selic em 15% ao ano, o Brasil segue bastante atrativo aos investidores internacionais, ainda mais em um cenário em que o Federal Reserve (Fed) caminha para cortar juros nos Estados Unidos.

Na próxima semana, boa parte das atenções estará voltada para o fim do prazo, em 9 de julho dado pelo presidente dos EUA, Donald Trump, para a negociação de tarifas do país com seus parceiros comerciais, incluindo o Brasil. Embora o dia seja feriado em São Paulo (Revolução Constitucionalista), o Ibovespa funcionará normalmente.

Destaques

– VALE ON encerrou com variação positiva de 0,29%, em meio à alta dos futuros do minério de ferro na China, onde o contrato mais negociado na Bolsa de Mercadorias de Dalian encerrou as negociações do dia com alta de 0,62%, a 732,5 iuanes (R$ 554,20) a tonelada. Até a véspera, a ação da Vale acumulava na semana alta de 3,85%.

– PETROBRAS PN cedeu 0,12%, acompanhando a fraqueza do petróleo no exterior, com o barril de Brent fechando o dia em baixa de 0,7%, a US$ 68,30 (R$ 370,29). Ainda no setor, PETRORECONCAVO ON encerrou negociada em baixa de 0,14%, enquanto PRIO ON fechou estável e BRAVA ENERGIA ON ganhou 0,33%, com dados de produção também no radar.

– ITAÚ UNIBANCO PN avançou 0,05%, em dia misto no setor, após desempenho mais robusto na véspera. BANCO DO BRASIL ON valorizou-se 0,58% e BTG PACTUAL UNIT subiu 0,33%, mas BRADESCO PN caiu 0,48%, e SANTANDER BRASIL UNIT terminou com variação negativa de 0,31%.

– ENGIE BRASIL ON recuou 5,16%, em dia de ajustes, após seis altas seguidas, período em que acumulou uma valorização de mais de 14%. O índice do setor elétrico encerrou o dia com declínio de 0,76%.

– VIBRA ON subiu 2,68%, tendo como pano de fundo reportagem do Brazil Journal afirmando que a Inpasa está montando uma posição na companhia. Em nota, a empresa disse que se trata de investimento financeiro por meio de um fundo de investimento em ações ligado à família, sem relação com a operação da empresa.



[Fonte Original]

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