O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta segunda (7) que seu governo enviará mais armas à Ucrânia para que o país possa “se defender” da Rússia. Há menos de uma semana o Pentágono havia suspendido temporariamente alguns envios devido a uma revisão de rotina.
“Temos que enviar mais armas. Devemos fazê-lo para que eles sejam capazes de se defender. Estão sendo atacados muito duramente”, declarou Trump à imprensa durante um jantar com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, na Casa Branca.
O presidente especificou que o armamento será “principalmente defensivo”.
Trump reiterou sua frustração com o ditador russo, Vladimir Putin, pela recusa em aceitar uma trégua.
“Não estou nada contente com o presidente Putin”, disse Trump, que já havia se relatado o mesmo semana passada, após uma conversa telefônica com o líder russo.
“Eu paro guerras e odeio ver pessoas morrerem”, acrescentou.
A Casa Branca assegurou nesta segunda-feira que a pausa em certos envios de armas à Ucrânia, anunciada na semana passada, é temporária e se deve a uma revisão de rotina do programa de assistência militar a aliados estrangeiros.
Entre o material afetado pela suspensão estão interceptores para os sistemas de defesa aérea Patriot, projéteis de artilharia de precisão e mísseis lançados por aviões F-16 de fabricação americana, segundo funcionários do Pentágono citados pela imprensa dos EUA.
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, na última sexta-feira disse, após uma conversa telefônica com Trump, que ambos concordaram em trabalhar juntos para reforçar as capacidades de defesa aérea da Ucrânia.