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quarta-feira, julho 2, 2025

15 criptomoedas com chances de disparar em julho

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Com o mercado cripto voltando a respirar otimismo após um período de incertezas globais, julho começa com investidores atentos a novos catalisadores e oportunidades além do óbvio. Em meio à consolidação do Bitcoin e expectativas renovadas sobre cortes de juros nos EUA, algumas criptomoedas ganham destaque e podem surpreender no mês.

Análises feitas por notórios analistas cripto do mercado brasileiro mostram que tanto projetos tradicionais, como tokens de plataformas novas, podem ser bons investimentos para o mês que se inicia. Veja abaixo quais criptomoedas foram apontadas como destaques e os motivos.

Bitcoin (BTC)

André Franco, analista da Boost Research, destaca que o Bitcoin segue como referência para o mercado, com o interesse institucional em alta. A expectativa de cortes de juros nos EUA ainda em 2025 deve impulsionar os ativos de risco, enquanto os ETFs de BTC spot registram entrada líquida de capital. Além disso, a estratégia de Michael Saylor de converter caixa empresarial em Bitcoin vem ganhando novos adeptos, o que pode gerar uma nova onda de demanda institucional.

Pedro Fontes, analista do MB, reforça que o Bitcoin segue como a principal criptomoeda do mercado, sustentado por sua segurança, descentralização e posição consolidada como “ouro digital”. A oficialização de reservas estratégicas em BTC pelos EUA é vista como um marco nesse processo. Segundo ele, a continuidade dos aportes via ETFs spot — que somaram mais de US$ 4 bilhões apenas nas três primeiras semanas de junho — e a qualidade da oferta on-chain indicam um cenário favorável para o ativo, com potencial de alcançar novas máximas históricas ao longo de julho.resuma ao máximo esse de Pedro Fontes, analista de criptoativos do MB | Mercado Bitcoin

Beto Fernandes, analista da Foxbit, ressalta que o Bitcoin continua liderando o mercado, mesmo com a crise geopolítica, mantendo mais de 65% de dominância. Apesar da alta volatilidade, a queda de pouco mais de 12% desde a máxima histórica é considerada modesta. Além disso, o apetite de investidores tradicionais segue forte, com fluxo positivo nos ETFs por mais de uma semana consecutiva.

Guilherme Castro, Gerente de Estratégia de Produto da Bitso, destaca que, apesar do recorde de entradas em ETFs de Bitcoin — com destaque para o IBIT da BlackRock — o comportamento on-chain indica distribuição por grandes e pequenos investidores. Isso resultou em uma valorização modesta de 2% no mês, a menor desde julho de 2024, com o BTC oscilando entre US$ 106 mil e US$ 108 mil, sinalizando um período de consolidação.

Ethereum (ETH)

O Ethereum pode ganhar destaque em julho caso os ETFs passem a incorporar os rendimentos do staking, assim como se discute para Solana. Atualmente, disse André Franco, o ETH oferece cerca de 3% ao ano em recompensas, e o destravamento desse yield nos ETFs pode reposicionar o ativo como gerador de renda institucional — algo valorizado em ciclos de normalização monetária.

Sobre a segunda maior cripto do mundo, Castro destaca que o ETH enfrentou volatilidade no fim de junho, com saídas líquidas de ETFs, lideradas pelo fundo da BlackRock. Mesmo assim, estabilizou-se entre US$ 2.420 e US$ 2.445. No plano técnico, discussões sobre a Proposta de Melhoria do Ethereum (EIP)‑7782 — que propõe reduzir o tempo de slot para melhorar a escalabilidade — sugerem foco em eficiência da rede, o que pode gerar impulso futuro.

XRP

Beto Fernandes destacou que o XRP apresenta um comportamento lateral após uma alta anterior, o que pode atrair investidores interessados em estabilidade. Há expectativa em torno da aprovação de ETFs da criptomoeda, embora a decisão tenha sido adiada para setembro. Um ponto de atenção é o desbloqueio de 1 bilhão de tokens previsto para 1º de julho, o que pode causar aumento temporário de liquidez e volatilidade antes da estabilização.

Já Guilherme Castro afirmou que o token nativo da Ripple ganhou tração institucional com o lançamento de futuros na CME em 20 de junho, que movimentaram US$ 19 milhões no primeiro dia. Isso reforça a narrativa de maior acesso institucional e expansão de liquidez para o ativo, mesmo sem grandes novidades adicionais no curto prazo.

Solana (SOL)

Solana é apontada como uma das grandes apostas para julho, destacou André Franco. A possível aprovação de um ETF spot com inclusão do rendimento via staking (atualmente em ~7% ao ano) pode atrair forte interesse institucional. “Essa combinação de yield e exposição ao ativo pode inaugurar uma nova fase de demanda e valorização para a SOL”.

Para Guilherme Castro, a Solana mantém posição de destaque entre as altcoins, com mais de 65% do supply em staking e receitas de dApps que alcançaram US$ 1,2 bilhão no primeiro trimestre. “Apesar da ausência de catalisadores recentes, esses dados sustentam sua força no ecossistema e reforçam o potencial da SOL para liderar uma nova fase no ciclo das altcoins”.

“Apesar de um desempenho mais fraco desde as máximas do início do ano, Solana ainda mostra força”, ressalta Beto Fernandes, acrescentando que a atividade on-chain segue elevada, o que indica demanda constante. “A expectativa de um ETF spot para a SOL ainda em 2025 alimenta o otimismo em torno do ativo”.

Pedro Fontes destacou a Solana como uma das principais plataformas de smart contracts, com alto desempenho técnico e TVL de US$ 20 bilhões — “a segunda maior entre todas as redes”. A possível aprovação de um ETF à vista nos EUA, com recursos como staking, disse Fontes, pode abrir caminho para forte entrada de capital institucional. O cenário aponta para uma performance muito positiva em julho.

Bitcoin Cash (BCH)

O Bitcoin Cash (BCH) apresentou valorização de +45% nos últimos 60 dias, impulsionado por sua proposta focada em pagamentos rápidos e acessíveis, destacou Sarah Uska, analista de criptoativos do Bitybank. Com essa narrativa ganhando tração, o ativo passa a chamar atenção em um cenário mais seletivo e maduro, especialmente para investidores que buscam soluções práticas no uso cotidiano de criptoativos.

Aave (AAVE)

André Franco acredita que a AAVE deve se beneficiar diretamente da possível aprovação do GENIUS Act, projeto de lei que regulamenta stablecoins nos EUA. Como um dos principais protocolos de empréstimos e empréstimos colateralizados no setor DeFi, o AAVE tende a atrair mais fluxo institucional com regras mais claras. Isso pode gerar maior receita, recompras de tokens e demanda sustentável no ativo.

Sobre o ativo, Pedro Fontes que a expectativa de continuidade do ciclo de alta e maior atividade no setor favorece o protocolo. “Além disso, o avanço do GENIUS Act pode fortalecer ainda mais o AAVE, por impulsionar o uso de stablecoins, peça central para o funcionamento do protocolo”.

Sarah Uska frisou o acúmulo de alta da AAVE – +59% em 60 dias –, destacando que o ativo mantém uma estrutura técnica de alta, sustentada por forte volume diário de negociação (US$ 401 milhões). “O ativo é destaque no universo DeFi e permanece bem posicionado para continuar subindo em julho, especialmente com o ambiente regulatório mais favorável”.

Para Beto Fernandes, AAVE aparece como destaque após votação da DAO que aprovou a expansão do protocolo para a rede Aptos, uma sidechain do Ethereum. A novidade amplia o alcance do projeto e pode atrair novo fluxo de capital, dado o interesse de investidores por soluções que escapem das altas taxas da rede principal.

Avalanche (AVAX)

Beto Fernandes explicou que a Avalanche não tem apresentado desempenho muito positivo, mas sinais on-chain indicam que compradores fortes, ou “Smart Money”, começaram a acumular a criptomoeda novamente. “Isso sugere que o ativo pode estar em um ponto de reversão interessante para acompanhar”.

Virtuals Protocol (VIRTUAL)

“Virtuals é uma plataforma descentralizada que permite a criação, lançamento e negociação de agentes de IA on-chain, com forte ligação aos segmentos de metaverso e jogos”, destacou Pedro Fontes. Apesar de recente, ele acrescenta, já conta com agentes avaliados em centenas de milhões de dólares, refletindo grande potencial de geração de valor. “O token VIRTUAL é fundamental para criação e negociação desses agentes, e o projeto continua inovando com sistemas de staking que oferecem benefícios aos participantes, o que pode favorecer uma boa performance do ativo em julho”.

Ondo (ONDO)

Ondo Finance é uma plataforma DeFi focada na tokenização de ativos do mundo real, como títulos do Tesouro dos EUA, integrando o universo cripto ao sistema financeiro tradicional. O token ONDO é usado na governança da plataforma, que já realiza transações relevantes, como a do JPMorgan, liquidando títulos tokenizados via Ondo.

“Com o avanço do GENIUS Act, que regula stablecoins, a Ondo deve se beneficiar ao facilitar transações tokenizadas, consolidando-se como um elo estratégico entre finanças tradicionais e cripto. Essa posição promete fortalecer o desempenho do ONDO em julho”, afirmou Pedro Fontes..

Maple Finance (SYRUP)

Maple Finance atua como ponte entre o crédito tradicional e o universo cripto, oferecendo soluções de crédito institucional tokenizado. Com a nova regulamentação do GENIUS Act, que estabelece bases sólidas para emissores de stablecoins, destacou André Franco, espera-se que o Maple se torne um gateway essencial para a expansão do crédito via stablecoins nos EUA. “O projeto já trabalha com emissores institucionais e veículos estruturados, posicionando-se para crescer significativamente em julho”.

Hyperliquid  (HYPE)

Hyperliquid é uma infraestrutura DeFi focada em alta frequência, com execução de ordens em milissegundos e um modelo de revenue-sharing que utiliza parte das taxas para recompras do token HYPE, reduzindo sua oferta circulante. “O protocolo mantém um TVL acima de US$ 500 milhões e conta com expectativas positivas em torno de airdrops e do lançamento da HyperEVM, mantendo o ativo em alta rotação e potencial valorização para julho”, destacou também André Franco..

Artificial Superintelligence Alliance (FET)

Sarah Uska disse que a FET vem mostrando recuperação após uma correção recente, acumulando alta de 3,7% no mês. O projeto se beneficia do hype em torno de inteligência artificial, o que traz fôlego para o token no cenário atual. “É uma altcoin para monitorar em julho, especialmente por seu foco em IA”.

Aptos (APT)

Uska destacou também que a Aptos está atualmente em uma zona de suporte técnico, mas apresenta uma estrutura favorável à reversão. Mesmo sem forte valorização recente, o ativo é visto como promissor para julho, especialmente por seu foco em performance e escalabilidade, o que o torna atrativo para uso institucional.

LINK (Chainlink)

Sara Usk destaca que, “mesmo após uma queda de quase 17% nos últimos 30 dias, a Chainlink dá sinais de reversão, com alta de 3,8% na última semana”. Como projeto voltado à infraestrutura de dados descentralizados — essencial para oráculos em contratos inteligentes — a LINK continua relevante, disse ela, especialmente em um mercado mais seletivo. “É uma altcoin que merece atenção em julho”.

SEI (Sei Network)

Uska destacou também que a Sei Network mantém uma trajetória firme, com valorização de 34% nos últimos 60 dias. Seu foco em alta performance e baixa latência tem chamado a atenção de investidores institucionais. “Essas características tornam a SEI um dos destaques do mês entre as redes blockchain emergentes”.



[Fonte Original]

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