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quinta-feira, julho 3, 2025

As 5 melhores criptomoedas para comprar com a alta do Bitcoin para US$ 109 mil

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Com o Bitcoin voltando a ser negociado acima de US$ 109 mil nesta quarta, 02, os touros mostram que estão fortalecidos e o preço do BTC pode ganhar novo impulso em julho, impulsionado pela forte entrada de capital institucional por meio dos ETFs.

De acordo com Taiamã Demaman, analista-chefe da Coinext, esses instrumentos responderam por 80% da variação de preço do BTC nos últimos 30 dias, somando US$ 3,75 bilhões em aportes desde 12 de junho.

“Os ETFs se firmam como os possíveis principais catalisadores de uma próxima alta, com os aportes recentes e a expectativa de nova injeção de liquidez por meio de estímulos fiscais nos Estados Unidos”, afirmou Demaman.

Apesar do cenário macroeconômico desafiador, o analista destacou que o Bitcoin mostrou força em junho, mesmo diante de crises geopolíticas e da manutenção dos juros americanos entre 4,25% e 4,50%.

“O mês terminou com expectativa de queda nos mercados, mas o Bitcoin oscilou entre US$ 101 mil e US$ 111 mil, fechando perto de US$ 108 mil e demonstrando resiliência”, avaliou.

Demaman também comentou os efeitos do novo pacote fiscal do governo Trump. “Mesmo com cortes de juros cada vez mais improváveis, o governo aprovou uma série de isenções que aumentam a liquidez. Esse fluxo de capital, somado às compras corporativas de Bitcoin, como as feitas pela Méliuz no Brasil e pela Strategy, reforça um viés positivo para o mês de julho.”

Segundo ele, a maior liquidez pode até pressionar a inflação, mas fortalece o Bitcoin como reserva de valor. “O BTC se beneficia como proteção contra a desvalorização do dólar, por ter oferta limitada e pouca sensibilidade aos juros.”

No aspecto técnico, o analista prevê consolidação do preço entre US$ 108 mil e US$ 110 mil antes de uma nova tentativa de rompimento da máxima histórica de US$ 111 mil. “No pior cenário, o Bitcoin poderia recuar até US$ 93,7 mil, caso perca o suporte dos US$ 97,4 mil. Mas mesmo assim, a tendência de alta segue intacta.”

Consolidação com viés de alta

Guilherme Prado, country manager da Bitget, também destaca um momento de consolidação no curto prazo. Segundo ele, olhando para o lado gráfico, o Bitcoin segue em movimento lateral entre US$ 100.000 e US$ 110.000, com a liquidez absorvendo vendas de holders antigos e realização de lucros.

A resistência em US$ 108.000–US$ 109.000 é forte: só um rompimento consistente com volume pode abrir espaço para testar US$ 111.000 e, eventualmente, novas máximas históricas.

No curto prazo, a perda dos suportes em US$ 106.000 e, principalmente, do FVG em US$ 103.000–US$ 104.000 pode acelerar quedas até US$ 100.000, zona que tende a atrair compradores e tem importância técnica e psicológica.Segue uma análise do mercado de hoje feita pela Foxbit.

Já os analistas da Foxbit apontam que a recente alta do Bitcoin reflete o aumento do apetite por ativos de risco diante das expectativas positivas sobre acordos comerciais dos EUA. A sinalização de possíveis concessões antes do fim da trégua tarifária reacende a confiança do mercado, e o Bitcoin — por ser um ativo descentralizado e global — tende a responder rapidamente a esse tipo de movimento macroeconômico.

“Ainda que a volatilidade persista, o cenário reforça o papel das criptomoedas como termômetro do sentimento de mercado”, disseram

5 criptomoedas para comprar

Diante do cenário de alta para julho, os analistas da Foxbit acreditam que os investidores devem ficar atentos ao movimento de 5 criptomoedas que mostram um cenário positivo para compra no mês. Confira

Bitcoin

O BTC segue como o principal motor do mercado, mesmo em meio à crise geopolítica. O token continua com uma dominância superior a 65%. E se considerarmos a volatilidade natural do ativo, ele teve uma queda de pouco mais de 12% da sua máxima histórica.

Isso é bastante “tímido”, considerando todo o contexto de guerra e o próprio comportamento padrão do Bitcoin. Mais do que isso, os investidores tradicionais têm mostrado apetite forte nesse período, com mais de uma semana consecutiva de fluxos positivos de capital para os ETFs.

Aave (AAVE)

A DAO votou recentemente para expandir as operações do protocolo também para a rede Aptos – uma layer-2 do Ethereum. Esse movimento tende a trazer um fluxo de capital ainda maior, já que muitos investidores já utilizam essas side-chains para escapar das filas e taxas mais intensas do ETH. Com a Aptos, a AAVE escala ainda mais seu alcance, que já é difundido em várias redes.

Solana (SOL)

Apesar de a Solana ter mostrado uma certa exaustão desde as máximas do início do ano, ainda há expectativa de uma retomada.

Quando a gente vai para os dados on-chain, a atividade dentro da rede ainda permanece bastante alta, indicando que há demanda dentro do protocolo. Isso pode ser um reflexo, inclusive, do otimismo visto no mercado sobre a aprovação de um ETF de Solana ainda este ano.

Ripple (XRP)

Quando a gente olha para a XRP, ela parece estar repetindo um movimento que o BTC fez no ano passado: subiu com força e agora aponta uma leve tendência de baixa, mas com um viés bem lateral.

Apesar de serem ativos completamente diferentes, essa “sustentação” do token pode ser um atrativo para os investidores. Ao mesmo tempo, os ETFs de XRP estão na fila para aprovação.

E mesmo com o adiamento da decisão para setembro, as apostas ainda são de que os reguladores norte-americanos vão aceitar os pedidos e lançar o fundo. O único alerta que precisa ser feito é que há a iminência de um desbloqueio de 1 bilhão de tokens XRP no mercado, em 1º de julho. Esse tipo de ação pode trazer uma onda de liquidez rápida, antes de se estabilizar novamente.

Avalanche (AVAX)

Apesar de não estar com um desempenho tão positivo, a AVAX tem apresentado alguns sinais que vale acompanhar. O principal deles é o comportamento do que chamamos de Smart Money. Nesse caso, algumas movimentações on-chain sugerem que um volume baixo de compradores fortes começou a acumular a criptomoeda novamente.

[Fonte Original]

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