Mais do que um trajeto urbano, o novo circuito propõe uma imersão crítica e consciente na paisagem do centro do Rio de Janeiro. Guiado por pesquisadores do IPN, o percurso revela como a capital da colônia operava o comércio de corpos negros e como a resistência negra se inscreve, ainda hoje, nas ruas e construções do território.
“Mercado a Mercado” surge como uma iniciativa do instituto para fortalecer a valorização da memória afro-brasileira, em um momento em que cresce o interesse pelo turismo histórico-cultural e pela justiça histórica. A proposta é iluminar histórias apagadas, dar nome aos que foram silenciados e reafirmar o papel da população negra na formação do Brasil.