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sexta-feira, setembro 5, 2025

Evento discute papel do financiamento na luta contra mudança climática

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Financiamento é uma ferramenta fundamental na luta contra as mudanças climáticas ao garantir que os países tenham recursos necessários para fazer a transição para uma economia de baixo carbono e para se adaptarem aos eventos extremos cada vez mais frequentes. A discussão sobre o princípio de responsabilidades comuns, isto é, quem paga a conta e quem recebe a verba está em pauta no terceiro seminário do projeto “COP30 Amazônia”, uma iniciativa dos jornais Valor e “O Globo” e da rede de rádio CBN.

O evento acontece nesta quinta-feira, na Experience House, no Butantã, em São Paulo, das 9h30 às 12h, e será aberto ao público. As inscrições podem ser feitas pelo link oglobo.globo.com/projetos/cop30amazonia/. Também é possível acompanhar pelos canais do “Globo” e do Valor no YouTube e no Facebook.

O seminário terá como pano de fundo as resoluções da Conferência de Baku, no ano passado, quando as nações reunidas se comprometeram a destinar US$ 300 bilhões por ano até 2035 aos países em desenvolvimento para que esses possam financiar ações climáticas. O acordo, na ocasião, ainda convocou todos os atores a trabalharem para mobilizar US$ 1,3 trilhão no período.

Enquanto as nações em desenvolvimento pleiteiam que os recursos sejam doados pelos Estados mais ricos, estes esperam que o setor privado e os países emergentes possam contribuir voluntariamente. A polêmica tem dominado os debates recentes relacionados ao assunto. O primeiro painel do seminário, “Como alcançar a marca de US$ 300 bilhões de financiamento climático por ano até 2035”, terá justamente esse foco.

Essa primeira mesa, que vai abordar se o montante é suficiente e detalhar o papel a ser desempenhado por governos e órgãos multilaterais no processo, entre outras questões, terá a participação de Rafael Dubeaux, secretário-executivo adjunto do Ministério da Fazenda; Maria Netto, diretora executiva do Instituto Clima e Sociedade (ICS); Ivy Figueroa, senior investment officer da IFC; e Marina Grossi, presidente do o Conselho Empresarial Brasileiro para o. Desenvolvimento Sustentável (Cebds). A mediação será feita por Daniela Chiaretti, repórter especial do Valor Econômico.

De acordo com especialistas, os bancos de desenvolvimento e o mercado financeiro têm muito a contribuir com o financiamento climático. Há soluções inovadoras que vão desde títulos verdes a fundos de investimento para financiar reflorestamento e transição energética. Essas iniciativas vão pautar o segundo painel, “Dos bancos de desenvolvimento a soluções inovadoras do mercado”.

A segunda mesa será composta por Tatiana Assali, sócia da Environmental Resources Management (ERM); Caroline Dihl Prolo, head de stewardship climático da fama re.capital; e Marcelo Barbosa Saintive, diretor-presidente do Banco de Desenvolvimento do Espírito Santo (Bandes). A mediação ficará a cargo de Ana Lúcia Azevedo, repórter especial de “O Globo”.

O projeto “COP30 Amazônia” é uma realização dos jornais Valor Econômico e “O Globo” e da rádio CBN, com o patrocínio master de Eletrobras, patrocínio de JBS, Vale e Phillip Morris Brasil, apoio do governo do Acre, BNDES, governo do Pará, Suzano e Vivo e parceria institucional do Centro Brasileiro de Relações Internacionais (Cebri) e do Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (Cebds).

[Fonte Original]

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