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sexta-feira, setembro 5, 2025

Ibovespa Fecha em Alta; Ações da Raízen Disparam

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O Ibovespa fechou em alta de 0,76% nesta segunda-feira (18), alcançando 137.380,57 pontos, após se aproximar dos 138 mil pontos no melhor momento do dia. O desempenho foi sustentado, principalmente, pelas ações de bancos.

No mesmo pregão, a Raízen (10,58%) se destacou com forte valorização em meio a ajustes, enquanto a Prio (3,14%) liderou as perdas após a interdição de uma de suas plataformas de petróleo. O volume financeiro somava R$ 17,77 bilhões antes dos ajustes finais.

As ações da Raízen dispararam tendo como pano de fundo reportagem de O Globo no fim de semana afirmando que a Petrobras está estudando diversas possibilidades para investir na companhia, que é a maior produtora global de açúcar e etanol de cana. O salto nos papéis vem após uma semana difícil para acionistas da empresa, uma joint venture da Cosan com a Shell, que viram as ações desabarem mais de 16% no período, renovando mínimas desde o IPO em 2021, após balanço trimestral com prejuízo bilionário em meio a aumento de dívida.

Na sexta-feira, o CEO da Cosan, Marcelo Martins, disse que a atração de um novo sócio estratégico para a Raízen é uma opção que o conglomerado aprecia como forma de melhorar a estrutura de capital da companhia. Um dia antes, o Valor Econômico noticiara que a Raízen buscava um novo sócio.

Já os principais índices de Wall Street fecharam estáveis nesta segunda-feira (18), depois de terem tido dificuldades para encontrar uma direção. Os investidores aguardam uma série de balanços corporativos de grandes varejistas para obter mais sinais sobre a situação da economia e o simpósio anual do Federal Reserve em Jackson Hole.

De acordo com dados preliminares, o S&P 500 registrou variação negativa de 0,01%, para 6.449,24 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq registrou variação positiva de 0,03%, para 21.629,77 pontos. O Dow Jones registrou variação negativa de 0,08%, para 44.911,51 pontos.

Câmbio

O dólar à vista avançou 0,66%, cotado a R$ 5,43, impulsionado pelos ganhos da moeda norte-americana no exterior. O movimento refletiu a aversão ao risco nos mercados globais diante de incertezas geopolíticas e da expectativa pelo simpósio de Jackson Hole, do Federal Reserve.

A variação do real nesta sessão teve como pano de fundo a busca dos agentes por ativos seguros, ainda em reação a uma cúpula na sexta-feira entre o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o presidente da Rússia, Vladimir Putin, que acabou sem acordo para acabar com a guerra na Ucrânia.

Apesar dos relatos de progresso feitos pelas duas partes após a reunião dos líderes, não houve entendimentos concretos na cúpula ou mesmo o acordo por um cessar-fogo, deixando os mercados pessimistas quanto à possibilidade de resolução do conflito.

Os investidores monitoraram ao longo desta segunda-feira um encontro de Trump com o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskiy, conforme o mandatário norte-americano busca convencer o lado ucraniano a aceitar um acordo de paz. Na reunião, Trump afirmou que os EUA “ajudariam” a Europa a fornecer segurança para a Ucrânia como parte de qualquer acordo para acabar com a guerra. Ele também expressou esperança de que possa haver uma reunião trilateral com Putin e o presidente ucraniano.

“Desde cedo, o dólar abriu com viés de alta e aí consolidou o movimento de valorização, à medida que a agenda andava, sobretudo a agenda geopolítica”, disse Fernando Bergallo, diretor de operações da FB Capital.

“No último pregão, o dólar cedeu refletindo um entusiasmo com o encontro Trump-Putin. Como terminou sem acordo, acho que o mercado está então devolvendo hoje. É mais um ajuste em relação à expectativa que havia sido criada”, completou.

O índice do dólar — que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas — subia 0,29%, a 98,116.

Além da questão geopolítica, os agentes financeiros seguem atentos às perspectivas para a política monetária do Federal Reserve, de olho, em particular, no discurso do chair Jerome Powell, na sexta-feira, no simpósio econômico de Jackson Hole. Apostas recentes de que o banco central dos EUA poderá cortar a taxa de juros em setembro gerou um movimento de fraqueza global do dólar ao longo do último mês, o que pode ser revertido caso Powell faça um discurso agressivo contra a inflação no país.

Na cena doméstica, o mercado nacional continua monitorando as tentativas do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de negociar a tarifa de 50% imposta pelos EUA sobre produtos brasileiros. Pela manhã, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que a negociação tarifária entre os dois parceiros não está ocorrendo porque o lado norte-americano quer impor aos brasileiros uma solução “constitucionalmente impossível”.

O Banco Central vendeu 35 mil contratos de swap cambial tradicional para fins de rolagem do vencimento de 1º de setembro de 2025.



[Fonte Original]

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