As contas no Instagram dos músicos Adele, Future, Tyla e do falecido Michael Jackson foram hackeadas na noite de quinta-feira (21) para promover uma memecoin da Solana sem qualquer vínculo oficial com os artistas.
O hacker usou as páginas das celebridades para compartilhar — em posts já deletados — o que parece ser uma imagem gerada por IA do rapper Future segurando uma moeda gigante com a inscrição “FREEBANDZ”, nome de uma gravadora e marca de roupas ligada ao artista, além da memecoin da Solana promovida nas publicações.
A conta do rapper não está mais ativa no Instagram, e a criptomoeda não parece estar realmente vinculada à Future ou à sua marca de roupas.
Criada no popular plataforma de lançamento de memcoins Pump.fun, a memecoin atingiu brevemente uma capitalização de mercado recorde de pouco menos de US$ 900 mil antes de despencar quase 98%, para US$ 20 mil.
Após a alta, o criador do token — um endereço Solana terminado em “zcmPHn” — despejou 700 milhões de tokens, ou 70% do fornecimento total em uma única transação, fazendo com que o preço despencasse no processo.
O fraudador, provavelmente ligado a quem sequestrou as contas do Instagram das celebridades, levou 251,57 SOL, ou mais de US$ 49 mil na cotação atual da Solana.
Embora as postagens tenham sido excluídas, nenhuma das celebridades que foram comprometidas no hack fez declarações públicas no Instagram ou no X até a tarde de sexta-feira.
Hackear contas populares de rede social para promover memecoins e outros golpes de criptomoedas não é um fenômeno novo.
No início deste ano, a conta oficial do UFC no Instagram foi hackeada, resultando em prejuízos de US$ 1,4 milhão para usuários de criptomoedas. E o criador do personagem “Chill Guy” teve sua conta roubada diversas vezes depois que uma memecoin, baseada na febre viral do TikTok, atingiu um valor de mercado de US$ 650 milhões.
Até mesmo Barack Obama e Elon Musk tiveram suas contas de mídia social roubadas e usadas indevidamente em um esquema malicioso de criptomoedas. Atores maliciosos geralmente buscam usar contas de rede social proeminentes para inflar o valor de uma moeda antes de vendê-la e derrubá-la — um esquema clássico de “pump and dump“.
* Traduzido e editado com autorização do Decrypt
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