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sábado, setembro 6, 2025

Sucateiro que recicla para comprar Bitcoin quer ir além do lucro e foca na educação

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O Bitcoin (BTC) tem crescido cada dia mais, com uma forte explosão institucional nos últimos dois anos. Mas seu impacto na sociedade e poder de transformação das finanças no dia a dia ainda é o que sustenta a essência da criptomoeda, e Bruno Oliveira, conhecido como “Sucateiro Cripto” é um dos maiores exemplos desse potencial.

Há dois anos, o Portal do Bitcoin contou a história de Oliveira, que começou a se interessar por criptomoedas assistindo a um episódio da série “The Big Bang Theory”. Hoje, ele já tem um investimento duradouro, projetos educacionais de Bitcoin e até um token foi criado em sua homenagem.

“Vi no Bitcoin algo novo que poderia ser usado por todas as pessoas independente da classe social. Meu objetivo é mostrar o lado educativo e acessível, aproximando o tema até das crianças”, conta o “sucateiro” em entrevista ao Portal do Bitcoin.

Recentemente, um perfil no X afirmou que Oliveira estaria próximo de atingir a marca de 1 Bitcoin, ou seja, cerca de R$ 630 mil. Porém, ele diz que está longe desse valor, mas que também não busca necessariamente atingir essa meta: “Sinceramente eu até sonho com 1 BTC, mas não fico preso nisso, minha parceria com o Bitcoin nunca foi sobre ficar rico, mas sim sobre não ficar mais pobre”.

Leia também: Sucateiro cripto: A história do brasileiro que recicla para investir em Bitcoin

Ele conta que hoje só tem Bitcoin em carteira e que seu objetivo atual é chegar a 0,1 BTC com seu trabalho de reciclagem. Para isso, ele faz compras pequenas e contínuas, uma estratégia conhecida como DCA (Média de Custo em Dólar, em inglês). Oliveira faz por diversas vezes, períodos curtos de compras de 1 satoshi por minuto, sendo que por semana ele adquire 10.080 satoshis (pouco mais de R$ 60).

Token do sucateiro

Recentemente um desenvolvedor anônimo criou um token em homenagem a Oliveira, o $BitCan, na plataforma Bags. Segundo um usuário do X, em 15 minutos, o ativo chegou a US$ 400 mil de capitalização, o que rendeu cerca de US$ 18 mil em taxas, que teriam sido enviadas diretamente ao “Sucateiro”.

Algumas pessoas nas redes sociais têm acusado o projeto de ser um golpe. Oliveira, inclusive, ressalta que não tem nenhuma ligação com o ativo e que nem sabia de sua existência antes de ver nas redes sociais. “Eu fui pego de surpresa. De repente no X todo mundo estava falando de mim porque apareci em uma postagem internacional. Alguém que eu nem conheço criou um token no Bags e colocou o meu X para eu receber as taxas de transação”, conta.

“Encarei isso como um presente da comunidade pelo qual sou muito grato de coração. Mas eu não fico divulgando porque não dou dicas de investimentos. Mostro o que faço e tenho mais conhecimento sobre Bitcoin, além de ser beneficiário do ativo, então não acho correto influenciar o preço da moeda”, explica Oliveira.

O “Sucateiro” diz que comprou um pouco de BitCan, mas não para tentar ter algum lucro, mas sim como um item colecionável: “Porque agora faz parte da minha história, e quando minha história for contada ela [BitCan] também será lembrada”.

Projetos educacionais

Apesar de estar ganhando notoriedade nas redes com seu trabalho comprando Bitcoin com reciclagem, Oliveira conta que esse não é seu trabalho principal. Ele trabalha em uma empresa do ramo de semijoias e usa as horas vagas para reciclagem.

“Tenho ainda uma terceira fonte de renda que são os livros infantis, o que ainda é mais gratificante além da reciclagem. Mas o dinheiro vindo da venda deles eu já reservo sempre para o próximo projeto, já que é sempre muito difícil arrumar apoiadores”, afirma.

Até o momento, Oliveira lançou 3 livros infantis e um jogo da memória, sempre focados em Bitcoin e no mundo das criptomoedas. Neste domingo (24), inclusive, o “Sucateiro” lança seu novo projeto, uma apostila que conta a história do Bitcoin com imagens para colorir.

“Criar livros infantis não é fácil, então se pessoas ou empresas da comunidade tiverem interesse em apoiar a educação infantil, serão muito bem-vindas”, diz Oliveira.

O “Sucateiro” conclui contando que foi convidado para participar do Accelerating Bitcoin, a primeira conferência de Bitcoin no Paraguai, e que essa é mais uma etapa de tudo que seu projeto com cripto tem lhe proporcionado. “Nesses dois anos focando em juntar BTC, além da parte financeira, o que mais ganhei foram aprendizados, conexões e a chance de inspirar minhas filhas e outras pessoas”, conclui.

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[Fonte Original]

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