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sexta-feira, setembro 5, 2025

TV 3.0 trará revolução à forma como brasileiro se informa e se entretém

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O decreto é fruto de cinco anos de estudos, pesquisas e debates envolvendo Ministério das Comunicações, empresas, técnicos e acadêmicos. A regulamentação foi importante para dar segurança às empresas na implantação do novo sistema. “Vamos proporcionar uma televisão mais interativa, mais personalizada, com muito mais qualidade”, disse Paulo Marinho, diretor-presidente da TV Globo, na cerimônia de assinatura do decreto. A intenção é lançar a TV 3.0 antes da Copa do Mundo de 2026. A expansão para todo o território brasileiro levará até 15 anos.

As mudanças serão facilmente percebidas na imagem (o padrão terá mais brilho, contraste e definição), no som imersivo e na interatividade. O sistema permitirá que os canais ofereçam conteúdos sob demanda, como séries ou jogos. Ao mesmo tempo que assiste, o telespectador poderá buscar informações sobre o programa, ver a previsão do tempo, receber alertas, votar em enquetes ou comprar produtos exibidos. Um torcedor poderá definir se quer ouvir o jogo com o narrador, com a torcida ou só com bola, jogadores e juiz. Não será preciso esperar o intervalo para ver os melhores momentos. “Você passa a ter controle sobre a experiência”, diz Raymundo Barros, presidente do Conselho do Fórum Brasileiro de TV Digital e diretor de Tecnologia da Globo. As mudanças proporcionarão personalização da publicidade, com benefícios ao mercado e ao consumidor.

Como a implantação será gradual, todos terão tempo para se adaptar. Ninguém precisará correr para trocar o televisor de uma hora para outra. De início, espectadores poderão ter acesso ao novo sistema por meio de um conversor. Posteriormente, as TVs já sairão de fábrica adaptadas para funcionar nos dois modelos. Haverá um período de convivência entre as tecnologias.

A implantação da TV 3.0 coloca o Brasil na vanguarda. Não há sistema mais avançado no mundo em TV aberta. Há TV em 75 milhões de domicílios brasileiros, ou 94% do total. Trata-se de item indispensável para informar e entreter. É auspicioso que ela evolua, para aproveitar todas as possibilidades oferecidas pelas novas tecnologias. Como aconteceu com a TV 1.0 (analógica) e com a TV 2.0 (digital), as mudanças serão aos poucos assimiladas, beneficiando mais e mais usuários. Quem ganha é o telespectador, que continuará desfrutando seus programas preferidos, com mais qualidade e interatividade.

[Fonte Original]

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