A 31ª edição do Prêmio Jovem Cientista recebeu 919 inscrições de estudantes e pesquisadores de todo o Brasil nas categorias Ensino Médio, Ensino Superior, Mestre e Doutor. O tema deste ano desafiou os participantes a apresentar respostas às mudanças climáticas, aliando ciência, tecnologia e inovação.
Além dessas modalidades, o prêmio contempla duas categorias especiais: Mérito Institucional, que reconhece instituições de ensino cujos estudantes se destacaram na premiação, e Mérito Científico, voltado a um pesquisador de referência na temática da edição.
Estudantes de graduação e pós-graduação submeteram projetos em 11 linhas de pesquisa. os de ensino médio elaboraram trabalhos científicos a partir de, no mínimo, um dos seis eixos previstos no edital.
Só dedicação e pesquisa são capazes de minimizar mudanças climáticas”
— João Alegria
Nas categorias Ensino Superior, Mestre e Doutor, 43% das inscrições são de estudantes do Sudeste, 22,7,% do Nordeste, 19,25%, do Sul, 7,1%, do Norte, e 6,7%, do Centro-Oeste. Quanto ao perfil etário, 30% dos inscritos têm entre 25 e 29 anos, e 27% têm até 24 anos.
“Só a dedicação diária de quem pesquisa as mudanças climáticas e suas consequências é capaz de minimizar os efeitos de um fenômeno que, a cada ano, provoca eventos mais graves”, avalia João Alegria, secretário-geral da Fundação Roberto Marinho.
As instituições com maior número de proponentes são Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), USP, UFRJ, Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), UnB, Universidade Federal do Ceará (UFC), Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Unicamp, Unesp e Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR).
O resultado será divulgado até novembro, em Brasília, pelo presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Ricardo Galvão, e publicados no site jovemcientista.cnpq.br. Criado em 1981, o Prêmio Jovem Cientista é uma parceria do CNPq com a Fundação Roberto Marinho, com patrocínio master da Shell e apoio de mídia da Editora Globo e do Canal Futura. A iniciativa já reuniu mais de 22 mil trabalhos e premiou 203 estudantes e pesquisadores, além de 23 instituições de ensino e pesquisa e sete doutores com o Mérito Científico.