O Valor 1000 chega à 25ª edição neste ano e premiará as 28 empresas líderes de seus setores no Brasil, nesta segunda-feira (15), em uma cerimônia no hotel Unique, em São Paulo. Haverá uma homenagem especial à Empresa de Valor 2025, cujos resultados e realizações a colocaram em destaque na cena nacional.
Na ocasião, será lançado o anuário Valor 1000, com um amplo conjunto de dados que permite dimensionar o peso das operações das grandes companhias para o Brasil.
O evento terá a presença do vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, que participará de um bate-papo com o chefe de redação da sucursal do Valor em Brasília, Fernando Exman, e com a repórter especial e colunista Maria Cristina Fernandes.
A programação inclui ainda um talk show sobre o combate ao crime e os efeitos da insegurança pública no ambiente de negócios, com Mario Luiz Sarrubbo, secretário nacional de segurança pública do Ministério da Justiça, Andrei Rodrigues, diretor-geral da Polícia Federal, e Robinson Barreirinhas, secretário especial da Receita Federal. Lu Aiko Otta e Marcos de Moura e Souza, repórteres especiais, farão a mediação.
Os critérios utilizados pelo Valor 1000 na elaboração do ranking das mil maiores empresas do país têm a chancela do Centro de Estudos em Finanças da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas (FGVCef/EAESP/FGV SP) e da Serasa Experian, parceiras do Valor na publicação.
O processo de escolha das melhores empresas em seus setores se deu em duas etapas: uma avaliação contábil-financeira, correspondendo a 70% da nota final, e um exame das práticas ESG (ambientais, sociais e de governança), que representa 30% da nota final.
As mil maiores empresas do Brasil registraram no ano passado, base da publicação, alta de 8,2% na receita líquida, que somou R$ 7,9 trilhões. Descontada a inflação apurada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), o crescimento ficou em 3,2%, impulsionado em grande parte pelo mercado de trabalho aquecido e pelo aumento de 3,4% do Produto Interno Bruto (PIB). É uma guinada na comparação com os números do ano anterior, quando a receita líquida total encolheu 1,5%, com 5,8% de queda real, no pior desempenho desde o início da série do Valor 1000, em 2001.
Na contramão da receita maior, os lucros líquidos diminuíram pelo segundo ano consecutivo. Depois da retração de 27,6% em 2023, veio a queda de 26,4%, para R$ 330 bilhões, em 2024. Contribuíram para o tombo os juros e o dólar mais altos, embora o câmbio também tenha beneficiado as empresas exportadoras.
Entre as 953 empresas que informaram seus lucros ou prejuízos nesta edição do anuário Valor 1000, 81% encerraram 2024 no azul – resultado em linha com os 82% do ano anterior. E das mil companhias do ranking, 683 fecharam o ano com aumento real de receita – número 23,5% maior que em 2023.
Estreantes ou veteranas no topo do ranking de melhores empresas de seus setores, as 28 campeãs desta 25ª edição do Valor 1000 têm em comum, como base para os resultados diferenciados, a gestão comprometida com investimentos em eficiência, inovação e sustentabilidade.