Go Nakamura/Reuters
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Nesta terça-feira (16), a China anunciou medidas para impulsionar o consumo de serviços no país. A promessa do governo é de abrir novos setores, como internet e cultura, além de incentivar eventos esportivas internacionais. As ações visam apoiar a economia chinesa, que passa por um período de desaceleração.
As medidas, divulgadas em conjunto por nove agências governamentais, incluindo o Ministério do Comércio, o Ministério das Finanças e o banco central, também se comprometeram a atrair mais capital estrangeiro e privado para setores como o de assistência médica de médio e alto padrão.
As autoridades também planejam introduzir mais eventos esportivos internacionais, apoiar os governos locais na realização de atividades esportivas de massa e desenvolver eventos de alto nível, ligas profissionais e marcas esportivas.
Em agosto, a produção industrial e as vendas no varejo da China registraram o crescimento mais fraco desde o ano passado, mantendo a pressão sobre Pequim para que implemente mais estímulos para evitar uma forte desaceleração na segunda maior economia do mundo.
O país promoverá a abertura dos setores de internet, cultura, telecomunicações, assistência médica e educação, ao mesmo tempo em que flexibilizará o acesso ao mercado de assistência médica de médio e alto padrão e férias de lazer.
A China buscará atrair mais visitantes estrangeiros expandindo a entrada sem visto e melhorando as políticas de visto.
De acordo com as agências, o país usará recursos do governo central e títulos especiais locais para apoiar a construção de instalações culturais, turísticas, de cuidados com idosos, infantis e esportivas.
As ferramentas de política monetária serão implementadas para incentivar as instituições financeiras a expandir a oferta de crédito no consumo de serviços e aumentar os empréstimos para empresas do setor.
Em agosto, a China revelou subsídios de juros para empresas em oito setores de serviços ao consumidor, incluindo serviços de alimentação e turismo, com o mesmo objetivo.
Economistas e consultores de políticas chineses pediram que se intensificasse o apoio ao crescente setor de serviços do país para impulsionar o consumo, que os principais líderes priorizaram este ano para estimular o crescimento em meio às disputas sobre tarifas comerciais com os Estados Unidos.
A China também alocou 231 bilhões de iuanes (R$172 bilhões) em títulos especiais do Tesouro para um programa de troca de bens de consumo, com foco em eletrodomésticos, telefones celulares e tablets.