O ministro das Relações Exteriores de Israel, Gideon Sa’ar, criticou nesta quinta-feira (25) a flotilha com presença da ativista sueca Greta Thunberg, por ter recusado uma proposta da Itália para entregar no Chipre a ajuda humanitária que está levando para a Faixa de Gaza.
“Israel aceitou a proposta do governo italiano de descarregar a ajuda no porto do Chipre e, em seguida, transferi-la para Gaza. A flotilha rejeitou a proposta italiana, provando que seu verdadeiro propósito é a provocação e servir ao [grupo terrorista] Hamas”, escreveu Sa’ar no X.
“Israel não permitirá que embarcações entrem em zonas de combate ativas e não permitirá a violação de um bloqueio naval legal. Israel continua disposto a se envolver em qualquer acordo construtivo para a transferência de ajuda de forma legal e pacífica”, acrescentou o ministro.
Segundo informações da agência Reuters, a Itália havia proposto que os suprimentos de ajuda humanitária fossem descarregados no Chipre e entregues ao Patriarcado Latino de Jerusalém, da Igreja Católica, que os distribuiria em Gaza.
Porém, ativistas italianos rejeitaram a proposta em nome da flotilha nesta quinta-feira. “Nossa missão permanece fiel ao seu objetivo original de romper o cerco ilegal [de Israel] e entregar ajuda humanitária à população sitiada de Gaza”, afirmaram em comunicado.
Os governos da Itália e Espanha mobilizaram navios de guerra para acompanhar a flotilha, que tem cerca de 50 embarcações, após relatos de que teria sido atacada por drones.
Em junho, Greta Thunberg já havia tentado atracar com um navio com ajuda humanitária na Faixa de Gaza junto de outros manifestantes, mas foi impedida por Israel.