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domingo, setembro 7, 2025

Greta Thunberg acusa premiê britânico de “estar do lado do ‘genocídio’” em Gaza

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A bordo de uma flotilha de ajuda humanitária em direção à Faixa de Gaza, a ativista profissional Greta Thunberg, 22 anos, fez um apelo direto e uma acusação ao primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer. Ela afirmou que o premiê tem “dever legal” de agir para prevenir o que chama de “genocídio” do povo da Palestina. Em entrevista exclusiva ao jornal britânico The Guardian, ela criticou a “enorme ausência” de líderes mundiais que, segundo ela, têm a responsabilidade de intervir.

Thunberg lançou uma advertência severa, afirmando que a história julgará aqueles que “estão do lado de quem comete genocídio”. “As palavras que usaremos para descrever as pessoas que estão no lado errado da história… ainda não existem, esses xingamentos ainda não existem, mas os usaremos”, avisou. Ela acredita que as pessoas ao redor do mundo estão “acordando” e se recusando a “assistir a um genocídio transmitido ao vivo”.

Um porta-voz afirmou que o giverno britânico sempre apoiou um cessar-fogo. “Desde o primeiro dia, este governo deixou claro que precisamos de um cessar-fogo imediato, a libertação de todos os reféns cruelmente detidos pelo Hamas, melhor proteção dos civis, significativamente mais ajuda entrando consistentemente em Gaza e um caminho para a paz e estabilidade a longo prazo”, disse a nota.

A missão da flotilha, que visa entregar suprimentos como alimentos e medicamentos, é arriscada. A ativista alemã Yasemin Acar, que acompanha Thunberg, descreveu a jornada como uma “missão suicida”, questionando por que ativistas que levam ajuda humanitária a uma população faminta precisam temer por suas vidas.

Netanyahu prefere “Dano à Imagem” por vitória

Em Israel, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu defendeu a ofensiva em Gaza e afirmou que está disposto a assumir o “dano” à imagem internacional de seu país para alcançar a “vitória”. Durante reunião de governo, ele declarou: “Se eu tiver que escolher entre a vitória sobre nossos inimigos e a propaganda ruim contra nós, prefiro a vitória sobre nossos inimigos, e não o contrário”.

Netanyahu reconheceu o “preço que estamos pagando no âmbito diplomático e de propaganda”, mas enfatizou que o objetivo da guerra é “eliminar o Hamas, devolver todos os reféns e garantir que Gaza não represente uma ameaça para Israel”. Ele classificou as acusações de crimes de guerra como “calúnias odiosas e mentiras grotescas” e afirmou que a ofensiva é uma guerra “justa” contra o terrorismo, que “o Hamas nos forçou a lutar”.

O premiê também disse que o Exército israelense está acabando com “líderes terroristas cruciais” na Cidade de Gaza, que ele definiu como o “último reduto importante” do Hamas. Segundo ele, mais de 100 mil palestinos já teriam deixado a cidade. A Organização das Nações Unidas (ONU) confirmou que cerca de 41 mil pessoas, a maioria da Cidade de Gaza, fugiram para o sul do enclave nas últimas duas semanas.

[Fonte Original]

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