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domingo, setembro 21, 2025

Maduro envia carta a Trump pedindo fim das “falsidades que mancham relacionamento” EUA-Venezuela

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O ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, enviou no início do mês uma carta ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pedindo o apaziguamento das tensões entre os dois países.

A informação foi revelada neste sábado (20) pela agência Reuters, que teve acesso ao documento e informou que a carta foi enviada em 6 de setembro, quatro dias depois de um ataque americano a uma embarcação com drogas no Mar do Caribe, que, segundo a gestão Trump, era da gangue venezuelana Tren de Aragua. Onze pessoas a bordo foram mortas.

“Presidente, espero que juntos possamos derrotar as falsidades que mancharam nosso relacionamento, que deve ser histórico e pacífico”, escreveu Maduro na carta.

“Estas e outras questões estarão sempre abertas para uma conversa direta e franca com seu enviado especial [Richard Grenell] para superar o ruído da mídia e as notícias falsas”, acrescentou o ditador.

Grenell se encontrou com Maduro em Caracas no final de janeiro e nesta ocasião e em outras negociou com a ditadura da Venezuela o recebimento de deportados pelos Estados Unidos e a libertação de americanos que haviam sido presos pelo regime chavista.

Na carta, Maduro reafirmou a alegação de que seu regime não está ligado ao tráfico de drogas – a Casa Branca considera que o ditador é líder do Cartel de los Soles e oferece US$ 50 milhões por informações que levem à sua captura e/ou condenação.

“Este é o caso mais flagrante de desinformação contra a nossa nação, com o objetivo de justificar uma escalada para um conflito armado que infligiria danos catastróficos a todo o continente”, escreveu Maduro.

No final de agosto, o governo Trump enviou oito navios de guerra e um submarino nuclear para as águas do Mar do Caribe próximas da Venezuela, com o objetivo de evitar a chegada de drogas ao território americano, operação que a ditadura venezuelana considera uma “desculpa” para uma intervenção militar no país sul-americano.

Dias depois, os EUA também enviaram caças F-35 para um aeródromo em Porto Rico para que sejam realizadas operações contra cartéis de drogas no Caribe.

Desde o começo do mês, ao menos quatro embarcações com drogas foram atingidas por ataques militares americanos no Mar do Caribe. Em resposta, o regime de Maduro vem realizando operações e mobilizações militares e aumentando a retórica belicista.

Neste sábado, Trump disse na rede Truth Social que a ditadura da Venezuela pagará um “preço incalculável” caso se recuse a receber venezuelanos que estão em prisões ou internados em hospitais psiquiátricos nos Estados Unidos.

[Fonte Original]

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