Ebrahim Hajjaj/Reuters
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Neste domingo (21), três países reconheceram o Estado da Palestina, unindo-se a outras 140 nações. Reino Unido, Canadá e Austrália almejam promover uma solução entre Israel e o Palestina, que encontram-se em guerra desde outubro de 2023 e que não tem previsão de chegar ao fim. A medida no entanto, deve desagradar o próprio Estado de Israel e os Estados Unidos, seu principal aliado.
A decisão do Reino Unido teve um peso simbólico especial, devido ao seu importante papel na criação de Israel como uma nação moderna após a Segunda Guerra Mundial.
“Hoje, para reavivar a esperança de paz para os palestinos e israelenses, além de uma solução de dois Estados, o Reino Unido reconhece formalmente o Estado da Palestina”, disse o primeiro-ministro Keir Starmer no X.
Espera-se que outras nações, incluindo a França, sigam o exemplo nesta semana na Assembleia Geral das Nações Unidas em Nova York.
O ministro da Segurança de Israel, Itamar Ben-Gvir, disse que as decisões de Reino Unido, Canadá e Austrália foram uma recompensa para os “assassinos”, uma referência ao grupo militante Hamas.
A campanha de Israel que se seguiu matou mais de 65 mil palestinos, a maioria civis, de acordo com as autoridades de saúde de Gaza, e espalhou a fome. A maioria dos edifícios do país foram destruídos e a população precisou se deslocar, em muitos casos, várias vezes.