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quarta-feira, outubro 8, 2025

Trump Pressiona Nações da Otan a Suspenderem Compras de Petróleo Russo

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Nas últimas semanas, os EUA aumentaram a pressão sobre os países da Otan para que reforcem as sanções energéticas contra a Rússia

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou neste sábado (13) que está disposto a adotar novas sanções contra a Rússia, mas somente se todos os países da Otan suspenderem a compra de petróleo russo e implementarem medidas semelhantes.

“Estou pronto para impor grandes sanções à Rússia quando todas as nações da Otan concordarem e começarem a fazer o mesmo, e quando todas as nações da Otan pararem de comprar petróleo da Rússia”, afirmou em publicação em rede social e em carta enviada aos líderes da aliança.

Na mensagem, Trump criticou a postura de alguns países que ainda mantêm importações de energia russa, classificando essa prática como “chocante” e prejudicial ao poder de barganha do bloco. Ele também acusou a Otan de demonstrar um “comprometimento inferior a 100%” no esforço para pressionar Moscou.

Além das sanções energéticas, Trump defendeu que a Otan, agindo como bloco, imponha tarifas de 50% a 100% sobre as importações da China, a serem retiradas apenas após o fim da guerra na Ucrânia. Segundo ele, a medida reduziria a influência econômica de Pequim sobre Moscou e aceleraria a resolução do conflito.

“Esta não é a guerra de Trump (nunca teria começado se eu fosse presidente!), é a guerra de Biden e Zelensky. Estou aqui apenas para ajudar a pará-la e salvar milhares de vidas russas e ucranianas”, escreveu, citando o número de mais de 7 mil mortes apenas na última semana.

As declarações ocorrem em meio à crescente pressão de Washington para que aliados europeus reforcem sanções contra a Rússia, cujo petróleo e gás permanecem como a principal fonte de financiamento da ofensiva militar na Ucrânia. Analistas, no entanto, alertam que restrições mais duras podem provocar alta nos preços globais de energia, com impacto direto nas economias ocidentais e no apoio popular às medidas.

Em resposta, a União Europeia reiterou que qualquer novo pacote seguirá suas próprias regras, incluindo o princípio de que sanções não devem ter aplicação extraterritorial. “A UE se engajou — e continuará a se engajar — com todos os parceiros globais relevantes no contexto de suas sanções contra a Rússia e na aplicação das mesmas”, disse um porta-voz da Comissão Europeia.

Nesta semana, a presidente da Comissão, Ursula von der Leyen, afirmou em seu discurso sobre o Estado da União que futuras medidas dependerão de consenso interno e da avaliação de impacto sobre os Estados-membros.



[Fonte Original]

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