O mercado de criptomoedas chegava a um market cap de US$ 3,92 trilhões (+1,3%) na manhã desta terça-feira (9), quando o Bitcoin (BTC) orbitava US$ 112,7 mil (+0,6%) com dominância recuada a 57,4%, neutralidade dos investidores (44%) e as principais altcoins avançadas, com acumulados semanais de até 1.700%.
O fluxo de entrada líquida no mercado cripto se mantinha na esteira da expectativa dos investidores com o corte de juros pelo Federal Reserve (Fed) este mês, por causa de dados fracos do payroll, que se refere às folhas de pagamento não agrícolas dos Estados Unidos, divulgados na semana passada. Isso porque o esfriamento do mercado de trabalho diminui o risco de inflação, o que pode favorecer mercados como o de criptomoedas.
A perspectiva com o possível aumento de liquidez pela diminuição do arrocho do Banco Central dos Estados Unidos também era percebida na retração do índice de força do dólar americano (DXY) e avanço de índices como o S&P 500 e Nasdaq, historicamente associados ao desempenho do Bitcoin, encerrados em respectivos 6.495,15 (+0,21%) e 21.798,70 pontos (+0,45%).
O VIX, “índice do medo” calculado pela Bolsa de Valores de Chicago (CBOE) a partir do desempenho das empresas de capital aberto que compõem o S&P 500, mantinha-se baixo, a 15,23 pontos (+0,3%). Já os fundos negociados em bolsa (ETFs) estadunidenses baseados em Bitcoin avançaram em líquidos US$ 368,25 milhões, enquanto os ETFs de Ethereum (ETH) recuaram em líquidos US$ 96,69 milhões, segundo dados da SoSoValue.
O monitoramento da Coinglass do mercado de Futuros de criptomoedas mostrava alta a US$ 210,3 bilhões (+2,2%) no Interesse Aberto e avanço a US$ 288,3 bilhões (+50,1%) no volume de negociações. Já a liquidação de traders alavancados de criptomoedas girava em torno de US$ 360,3 milhões (+83,5%) nas últimas 24 horas. Nesse caso, os ursos se mantinham em desvantagem porque o volume de posições vendidas (shorts) era de US$ 223 milhões, enquanto as posições compradas (longs) giravam em torno de US$ 137 milhões.
Baleias e sardinhas ampliavam a pressão compradora, já que o índice de força relativa (RSI) médio das criptomoedas da Coinglass chegava a 64,25 pontos. O mapa de calor ainda destacava diversos tokens nas zonas de forte compra ou sobrecompra e de forte venda ou sobrevenda. Na primeira faixa, mais sujeita à correção, estavam tokens como ARKM, AI, NEAR, RENDER, KAITO, ROSE, GRIFFAIN, NFP, LUMIA, CARV, COOKIE, HYP, OP, AI16Z, FARTCOIN. No outro extremo, mais sujeito a reversão, estavam tokens como BCH, MERL, MAV, BAN, NEIROETH, AIOT, ALPINE, BAKE, HIFI, ICNT, ZORA, WLFI, NMR, PYTH, POL.
O que também favorecia o movimento ascendente dos tokens era a alta a 56 pontos do índice altseason, que se referencia pelas 100 maiores capitalizações de mercado, em sinal de rotação de capital. No grupo das mil maiores altcoins em market cap, o FORM derretia a US$ 3,10 (-24,7%), o CRO era trocado por US$ 0,24 (-4,9%), o OKB se nivelava por US$ 187,93 (+3,7%), o VIRTUAL avançava a US$ 1,31 (+9,5%), o NEAR atingia US$ 2,74 (+8,7%), o RENDER se estabelecia em US$ 3,94 (+8,3%) e o SKY estava cotado a US$ 0,074 (+8,4%).
Quanto às altas de dois a três dígitos percentuais, o MYX chegava a US$ 17,80 (+192,2%) com alta acumulada semanal de 1.700%, o WLD era transacionado por US$ 2,03 (+59,8%), o M alcançava US$ 2,02 (+15,9%), o OPEN valia US$ 1,21 (+141%), o KAITO se referenciava por US$ 1,40 (+37,2%), o ATH representava US$ 0,041 (+30,2%), o ARKM estava precificado em US$ 0,66 (+24,1%), o ROSE se traduzia em US$ 0,028 (+16,3%), o FLOCK estava quantificado em US$ 0,43 (+60,8%), o KEEP se convertia em US$ 0,10 (+42,5%) e o AI alcançava US$ 0,17 (+35,4%).
Entre as novas listagens estavam WLFI, SKY e OPEN na Binance Futuros, OPEN NA Binance, Bybit Futuros, Bitvavo, LINEA e KONG na Kucoin, ART e MIRROR na Phemex, JST e LAUNCHCOIN na Biconomy, SPX e FLOCK na Coinbase, MIRROR na MEXC, Bitvavo e Gate.io, SWTCH na Bitget e SKY na Bitget Futuros.
No dia anterior, o MYX subiu 240% e liderou o rali das altcoins enquanto o Bitcoin lutava por US$ 112 mil, conforme noticiou o Cointelegraph Brasil.