A exchange Mercado Bitcoin anunciou nesta terça, 09, o lançamento do MB Ultra, canal dedicado a clientes de alta renda (ultrahigh) e family offices.
De acordo com o MB, o plano é atingir R$ 2 bilhões em ativos sob gestão já nos próximos anos, além da estruturação de longo prazo.
“A criação do MB Ultra é a consequência natural dessa trajetória: um passo estratégico para atender cada vez melhor investidores que demandam sofisticação, profundidade e segurança no diálogo sobre ativos digitais e tradicionais”, disse Roberto Dagnoni, presidente do MB.
À frente da nova área estará Felipe Whitaker, banker especializado em ativos digitais que chega ao MB com mais de duas décadas de experiência em wealth management e investment banking, e carreira em instituições financeiras de referência, como BTG Pactual e UBS, o maior banco global de gestão de fortunas.
Whitaker também um dos fundadores da Associação Brasileira de Consultores de Valores Mobiliários (ABCVM), onde atua como vice-diretor de Parcerias.
“O telefone está tocando sem parar nas gestoras de investimentos, mas os especialistas dos bancos tradicionais, muitas vezes, não sabem o que recomendar ou que caminhos apontar quando o assunto são ativos digitais. Minha missão é justamente estabelecer uma visão mais holística sobre os investimentos, conectando esse universo às carteiras sofisticadas”, revelou.
Expansão do Mercado Bitcoin
Desde 2021, o executivo vem se dedicando à integração de ativos digitais nas carteiras de alta renda, liderando o desenvolvimento de estratégias de alocação em gestoras.
“Agora, passo a integrar o time do MB para atuar em parceria com family offices e advisors de investimentos que buscam mais do que diversificação: estão olhando para novas possibilidades de ampliar seu patrimônio e sua participação no mercado financeiro com alocação também nesta nova classe de ativos”, explica.
Para Dagnoni, a chegada do executivo reforça o posicionamento do MB Ultra.
“A escolha pelo Felipe eleva o nível de diálogo com o público de alta renda. Ele reúne a experiência de mercado com a prática bem-sucedida na alocação de ativos digitais, diz.
Ainda em 2025, a estratégia é consolidar o MB Ultra como referência no mercado de wealth, ampliando o diálogo com clientes de alta renda e oferecendo soluções alinhadas às exigências deste público.
“Queremos ser a ponte entre o mercado financeiro tradicional e o universo dos ativos digitais. Dentro do MB, a demanda já existe e cresce diariamente, assim como as opções de investimentos”, completa Whitaker.
O executivo também destaca que grandes gestoras globais, como BlackRock e Fidelity, recomendam até 5% de diversificação em ativos digitais, movimento que tende a se expandir no Brasil.
“A dinâmica do mercado cripto encontrou solo fértil aqui: o público potencial é gigantesco e, para alcançá-lo, é necessário que o mercado fale a mesma língua dos family offices e administradores de carteiras wealth”, afirmou.
Para Whitaker, é necessário conhecer o perfil dos clientes com profundidade de forma que os investimentos em ativos digitais estejam alinhados aos perfis de suas carteiras tradicionais, como uma forma de proteger seu patrimônio global.