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quarta-feira, outubro 15, 2025

Ministério Público do Rio cria núcleo para combater crimes com criptomoedas

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O Ministério Público do Rio de Janeiro anunciou esta semana a criação do Núcleo de Combate aos Crimes Cibernéticos (CyberGAECO), uma nova estrutura que atuará na identificação, prevenção e repressão de organizações criminosas que operam online e usam criptomoedas e dark web para o cometimento de crimes e lavagem de dinheiro.

Segundo o MPRJ, a criação do CyberGAECO é um passo estratégico para fortalecer a atuação institucional frente às novas formas de criminalidade e decorre do investimento feito em tecnologia e modernização das investigações.

“O grupo está recebendo uma capacitação de excelência para atuar na área, com acesso a recursos tecnológicos que estarão à disposição no enfrentamento dessa nova criminalidade — um avanço que, sem dúvida, fará a diferença”, disse o procurador-geral de Justiça, Antonio José Campos Moreira.

O novo grupo será vinculado ao Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO/MPRJ) e terá atuação integrada de inteligência, investigações, ações judiciais, recuperação de ativos e cooperação jurídica nacional e internacional, para desarticular grupos criminosos e obter maior efetividade na repressão ao cibercrime.

Segundo Letícia Emile Alqueres Petriz, coordenadora do GAECO, o novo núcleo contará com um laboratório próprio de coleta e análise forense para garantir aos promotores, servidores e policiais de ferramentas avançadas de investigação.

“A criação do CyberGAECO representa um passo decisivo na modernização das estratégias de persecução penal, além de ser uma resposta institucional para enfrentar o avanço das práticas ilícitas no meio virtual, como fraudes eletrônicas, ataques a sistemas, crimes financeiros e operações ilícitas envolvendo criptoativos”, destacou ela.

Para o subcoordenador do CyberGaeco e promotor de Justiça Marcos Davidovich, a investigação de crimes que migraram para o espaço cibernético exige a quebra de paradigmas e uma atuação integrada, que combine inteligência, investigação e cooperação interinstitucional para desarticular de forma eficaz essas redes criminosas.

Leia também: Ministérios Públicos de RJ e SC contratam ferramenta da Chainalysis para rastrear criptomoedas

O núcleo também será responsável por estabelecer interlocução com órgãos públicos e entidades privadas nacionais e internacionais, angariar informações e ferramentas tecnológicas para rastrear condutas ilícitas, além de fomentar políticas públicas e ações coordenadas para a prevenção do crime cibernético.

No mês passado, o MPRJ, junto com o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), anunciou uma parceria com a empresa americana Chainalysis para rastreamento de transações em blockchain para investigações em casos de crimes financeiros digitais, principalmente os que usam criptomoedas.

Em nota, os órgãos afirmaram que o objetivo da parceria é “aprimorar a capacidade investigativa das Instituições por meio da cessão temporária da ferramenta Reactor, além de suporte técnico e treinamentos especializados”.

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