O Nubank anunciou nesta quarta, 10, que a plataforma registrou um crescimento expressivo de 400% no volume transacionado por meio do seu sistema de swap de criptomoedas.
A modalidade, que representava apenas 5% do volume total de transações no segundo semestre de 2024, saltou para 25% nos primeiros seis meses deste ano.
“Nossos dados revelam que os clientes usam o swap principalmente buscando realizar lucros, trocando uma altcoin por stablecoin como o USDC, e para criar uma reserva de oportunidade, também em USDC, para compras rápidas de outras altcoins quando o preço cai”, explica Thomaz Fortes, diretor executivo da área de cripto e ativos digitais do Nubank.
De acordo com o Nubank, o tíquete médio de uma troca é, em média, cinco vezes maior que o de uma compra ou venda.
“Isso sugere que os clientes confiam no produto para movimentar partes significativas de seu patrimônio.”, afirmou Fortes.
Diante disso, a plataforma implementou uma atualização em tempo real das tabelas de taxas de negociação. Antes, a aplicação dos descontos de taxas podia levar até dois dias, mas agora, a nova taxa do cliente é aplicada imediatamente após qualquer negociação.
“Essa melhoria garante que os clientes sempre tenham acesso à taxa mais vantajosa de forma instantânea”, afirmou o banco.
NBIT11
Recentemente, a Nu Asset, gestora de fundos de investimentos do Nubank, anunciou o lançamento do NBIT11, o primeiro ETF no Brasil a oferecer exposição ao Bitcoin por meio de contratos futuros negociados na B3.
O produto, desenvolvido em parceria com a Nasdaq, permite que investidores acompanhem a variação do preço da criptomoeda de forma prática e por meio de um fundo de investimento.
“O NBIT11 foi desenvolvido como mais uma alternativa para investidores que desejam se expor ao mercado de criptoativos. Com exposição financeira ao preço futuro do Bitcoin, o ETF oferece acesso de forma simples e alinhada às práticas do mercado financeiro tradicional”, afirma Andrés Kikuchi, diretor executivo da Nu Asset Management.
O NBIT11 replica o Índice Nasdaq Brazil Bitcoin Futures TR (NQBTCBRT), que foi criado exclusivamente para o lançamento desse novo ETF, e acompanha o desempenho dos contratos futuros de Bitcoin com vencimento mensal mais próximo na B3.
Lançado em abril do ano passado, o contrato futuro de Bitcoin já movimentou mais de R$ 2 trilhões em volume financeiro na bolsa.
Estes contratos permitem a exposição ao ativo sem a necessidade de comprá-lo ou armazená-lo diretamente, atendendo uma demanda existente de investidores que buscam manter sua exposição ao ativo dentro da estrutura tradicional do mercado financeiro.
O NBIT11 já está disponível para negociação na B3, com investimento inicial de R$ 50, taxa de global de 0,50% ao ano e liquidez de um dia útil (D+2) no caso de resgate.