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quarta-feira, setembro 24, 2025

O que ninguém te conta sobre segurança digital em viagens

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A segurança dos seus dados não começa, nem termina, dentro de casa. Redes Wi-Fi públicas, como as de terminais de ônibus, shoppings e aeroportos, são alvos fáceis para pessoas mal-intencionadas que tentam interceptar informações ou infectar dispositivos.  

Por isso, proteger-se precisa ir além de senhas fortes no escritório: é fundamental adotar cuidados específicos enquanto você está em trânsito, seja em outra cidade ou no exterior.  

Pensando nisso, preparamos um guia prático com orientações essenciais de como identificar redes seguras até medidas simples como usar VPN, ativar autenticação em dois fatores e evitar conexões automáticas, para manter seus dados protegidos durante a viagem.

Confira! 

Principais riscos quando você está fora do país

Antes de tudo, é essencial entender quais riscos você corre ao viajar. Fora do país, você fica mais exposto a redes Wi-Fi públicas inseguras, tentativas de phishing em outros idiomas, fraudes por SMS (smishing) e clonagem de chips (SIM swap).  

Além disso, há maior probabilidade de perda ou roubo do dispositivo, o que facilita o acesso a contas não protegidas, e riscos menos óbvios como o juice jacking (carregadores públicos maliciosos) e a exposição de dados em sites ou aplicativos que trabalham com regras de segurança diferentes das brasileiras.  

Conhecer essas ameaças é o primeiro passo para adotar medidas práticas e viajar com mais tranquilidade. 

  • Redes Wi-Fi públicas inseguras (aeroportos, hotéis, cafés): podem permitir interceptação de tráfego e “man-in-the-middle”;
  • Detecção de VPNs e bibliotecas regionais de streaming: plataformas como Netflix detectam proxys/VPNs e podem restringir conteúdo;
  • Roubo físico ou clonagem de SIM (SIM-swap) e phishing enquanto você está distraído;
  • Carregadores públicos/estações USB não confiáveis (risco de “juice jacking”). 
(Fonte: Getty Images/reprodução) 

Boas práticas para manter seus dados seguros em viagens

O que fazer para manter seus dados seguros em viagens? Abaixo, separamos 10 passos que vão te ajudar na hora de se conectar ao Wi-Fi, fazer transferências ou demais atividades online utilizando smartphones ou notebooks. 

1. Use um VPN confiável  

O uso de VPN criptografa seu tráfego em redes públicas, escondendo senhas e mensagens de pessoas mal-intencionadas na mesma rede. Prefira serviços com recursos de segurança avançados (criptografia forte, kill switch, proteção contra vazamentos).  

2. Ative o Kill Switch do VPN  

Se a conexão do VPN cair, o kill switch bloqueia o tráfego do seu dispositivo até que a VPN volte, evitando que dados vazem sem criptografia. Essa é uma excelente alternativa para momentos inesperados, em que o usuário não fica tão exposto quanto poderia ficar se não utilizasse VPN.

3. Use servidores ofuscados/furtivos 

Em países com bloqueios de site ou censura, é possível usar esse tipo de função, já que esses servidores mascaram o tráfego VPN como tráfego normal. Essa é uma função útil onde VPNs são detectados ou bloqueados com frequência.

4. Evite fazer operações sensíveis em Wi-Fi público

Imagine a seguinte situação: você está em um shopping, prestes a fazer o pagamento de algum produto, mas antes é necessário acessar o aplicativo do banco ou seu internet banking. 

Mas, para isso, sem internet, você se conecta ao Wi-Fi público do espaço, abrindo margem para a captura de seus dados. Não é uma boa ideia. Nesses casos, prefira seu hotspot pessoal ou dados móveis quando possível. 

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(Fonte: Getty Images/Reprodução) 

5. Habilite autenticação de dois fatores (MFA)

A autenticação de dois fatores é uma solução rápida e efetiva para contas-chave, como de e-mails, bancos e redes sociais. Mesmo que alguém consiga a senha, o segundo fator dificulta o acesso e mantém seus dados e perfis nas redes longe de invasores.

6. Mantenha sistema e apps atualizados

As atualizações dos softwares utilizados com frequência fecham vulnerabilidades exploradas por atacantes. A cada nova atualização, recursos de segurança são aprimorados e novos são acrescentados, aumentando as barreiras de proteção contra invasores.

7. Desative o auto-connect a redes Wi-Fi e Bluetooth

Uma outra excelente tomada de decisão é deixar o seu dispositivo “invisível” até você confirmar uma rede segura. Desabilite as funções de conexão automática a redes Wi-Fi, Bluetooth e AirDrop, para dispositivos Apple. 

8. Use senhas longas e um gerenciador de credenciais

Aplicativos que gerenciam senhas, ou geram opções de difícil dedução, são ideais para que suas credenciais não sejam acessadas por terceiros sem o seu consentimento. Aqui, nada de senhas anotadas em post-its ou bloco de notas virtual, use softwares adequados e tente memorizar suas senhas. 

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(Fonte: Getty Images/Reprodução) 

9. Cuidado com USBs e carregadores públicos

Sempre prefira adaptadores/Power Banks próprios ou use bloqueadores USB (dados bloqueados). Ao utilizar portas USB públicas você pode correr o risco de “juice jacking”, um ataque em que cibercriminosos instalam malware no seu dispositivo ou roubam os seus dados pessoais através de ligações USB adulteradas.  

10. Respeite as leis locais

Usar VPNs para esconder atividades ilegais ou violar leis locais é risco jurídico, um crime. Logo, não deve ser feito. Além disso, plataformas de streaming podem limitar ou bloquear conteúdo se detectarem VPNs. Toda atenção deve ser devida nesses casos. 

Benefícios de usar VPN para viajar

Segurança é um dos primeiros pontos relacionados ao uso de VPN para viajar, mas antes de sair de casa usar uma VPN pode gerar alguns benefícios. Entre eles, na compra de passagens, aluguel de carros e na reserva de quartos em hotéis.

Muitas empresas de viagem praticam price discrimination/dynamic pricing, uma prática que utiliza algoritmos que ajustam preços com base em dados do usuário (IP, país, histórico de buscas e moeda). 

Se um site vê que você está navegando de uma região com maior poder aquisitivo, pode mostrar preços mais altos; se parece que você está em outra região, pode aparecer um preço menor. 

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(Fonte: Getty Images/Reprodução) 

Usando diferentes servidores VPN, você pode simular estar em países com tarifas mais baixas, encontrando oportunidades melhores. O processo recomendado inclui: conectar-se a um servidor, verificar preços, limpar cookies, testar outros locais, e comparar alternativas. 

Plataformas como a NordVPN explicam esse uso e dão passos práticos para tentar, por exemplo. 

Como testar (passo a passo prático)

  1. Abra uma janela anônima (incógnito) e limpe cookies antes de cada teste;
  2. Conecte a VPN da Nord a um servidor do país que você quer testar (por exemplo, país de menor poder aquisitivo ou país onde a companhia tem base);
  3. Compare preços: visite o mesmo site (ou comparadores) com a VPN conectada e desconectada, e repita em 2–4 países diferentes;
  4. Troque moeda/país do site quando possível (alguns sites têm versão local);
  5. Verifique total final (taxas, cobrança em moeda estrangeira, IOF, conversão do cartão), às vezes a tarifa aparenta ser menor, mas a conversão e taxas anulam a vantagem;
  6. Anote diferenças e repita em dias/horários diferentes (preço de passagens varia com demanda). 

Por que escolher a NordVPN?

A NordVPN oferece um conjunto de recursos práticos para quem viaja: criptografia de nível industrial, kill switch, servidores ofuscados (obfuscated) para contornar bloqueios e ferramentas extras de proteção (Threat Protection).  

Esses recursos a tornam uma opção sólida para quem precisa de proteção consistente e velocidade para streaming ou trabalho remoto. Ainda assim, lembre-se: serviços de streaming podem detectar e bloquear IPs de VPN; a ferramenta ajuda, mas não existe garantia absoluta de acesso a todas as bibliotecas.  

Clique aqui e conheça os planos da NordVPN. 

[Fonte Original]

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