A chegada da primavera costuma ser associada a dias mais longos, temperaturas agradáveis e ao espetáculo de cores trazido pelas flores e árvores em pleno florescimento. No entanto, para muitas pessoas, também marca o início de uma temporada menos agradável: a das alergias de primavera.
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As alergias sazonais são uma reação do sistema imunológico a partículas presentes no ar, principalmente o pólen, que o organismo interpreta como uma ameaça. Embora nem sempre seja possível eliminá-las completamente, existem medidas práticas para reduzir seu impacto e aproveitar a estação com menos incômodos.
A seguir, o que são as alergias de primavera, como elas afetam o corpo e, sobretudo, o que pode ser feito para preveni-las.
Por que surgem as alergias de primavera?
Durante a primavera, árvores, gramíneas e flores liberam pólen para se reproduzir.
Essas minúsculas partículas viajam pelo ar e entram em contato com as vias respiratórias, olhos ou pele. Em pessoas alérgicas, o sistema imunológico reage exageradamente, liberando histamina, uma substância que provoca inflamação e os sintomas típicos da alergia.
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A intensidade das reações varia de acordo com fatores como:
- A concentração de pólen no ambiente;
- O nível de sensibilidade de cada pessoa;
- As condições climáticas (dias secos e ventosos tendem a ser os piores);
- A exposição prolongada ao ar livre em áreas com muita vegetação.
As alergias de primavera costumam ser confundidas com um resfriado comum, mas têm algumas particularidades:
- Espirros frequentes e em sequência;
- Congestão ou coriza;
- Coceira na garganta, nariz e olhos;
- Olhos vermelhos e lacrimejamento excessivo;
- Sensação de cansaço ou dificuldade de concentração.
Ao contrário do resfriado, as alergias não provocam febre nem dores musculares, e podem durar várias semanas ou até meses, enquanto persistir a temporada de pólen.
Como prevenir as alergias de primavera?
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Embora não seja possível evitá-las por completo, algumas estratégias ajudam a reduzir a exposição aos alérgenos e a aliviar os sintomas:
Acompanhar os níveis de pólen
Hoje, diversos sites e aplicativos fornecem informações atualizadas sobre a concentração de pólen no ar. Consultar esses relatórios pode ajudar a planejar atividades ao ar livre e diminuir a exposição nos dias de maior risco.
Evitar sair em horários críticos
A concentração de pólen é maior nas primeiras horas da manhã e no fim da tarde, especialmente em dias secos e com vento. Sempre que possível, é melhor limitar as saídas nesses períodos.
Fechar janelas e ventilar com cuidado
Manter janelas de casas e carros fechadas evita a entrada de pólen nos ambientes internos. Se for preciso ventilar, prefira horários de baixa concentração de pólen ou use sistemas de ar-condicionado com filtros adequados.
Trocar de roupa e tomar banho ao chegar em casa
O pólen costuma se fixar nas roupas, no cabelo e na pele. Por isso, ao voltar da rua, é recomendável trocar de roupa e tomar banho para eliminar os resíduos que poderiam causar incômodos em casa.
O pólen e a poeira também se acumulam em superfícies, cortinas e tapetes. Passar aspirador com filtro HEPA, limpar com panos úmidos e lavar a roupa de cama com frequência pode fazer bastante diferença.
Usar óculos de sol e máscaras
Uma medida simples, mas eficaz, é usar óculos de sol, que protegem os olhos da irritação. Em casos mais severos, o uso de máscaras também ajuda a reduzir a inalação de partículas durante atividades ao ar livre.
Adotar hábitos saudáveis
Dormir bem, manter uma alimentação equilibrada e praticar atividade física fortalecem o sistema imunológico. Isso não elimina as alergias, mas ajuda o corpo a enfrentá-las em melhores condições.