A coleta de dados é feita em diversos pontos ao redor do globo terrestre e fora dele. Em terra, eles são obtidos nas estações atmosféricas espalhadas pelo planeta.
Elas contam com termômetros, barômetros, anemômetros, pluviômetros, entre outros, para analisar informações variáveis como temperatura, umidade relativa, pressão atmosférica, volume de chuva, direção e velocidade do vento, grau de insolação e duração de ação do Sol.
Também são usados radares capazes de analisar a composição das nuvens —técnica útil quando se quer prever as condições climáticas a curto prazo e as chamadas radiossondas, lançadas em balões meteorológicos e que medem diversos parâmetros atmosféricos.
No Brasil, são lançados cerca de 20 ao dia, ao custo de US$ 200, segundo dados do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais).
Também são coletadas informações de satélites, como imagens de movimentações de nuvens e formações como ciclones e anticiclones, por exemplo.
A próxima etapa é a criação de modelos computacionais que não apenas permitem analisar as informações coletadas, mas também contextualizá-las junto a dados estatísticos e registros históricos.