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domingo, setembro 14, 2025

Pyongyang adverte que exercícios dos EUA, Japão e Coreia do Sul terão ‘maus resultados’

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Kim Yo-jong, a poderosa irmã do líder norte-coreano Kim Jong-un classificou as próximas manobras militares conjuntas entre Estados Unidos, Japão e Coreia do Sul como uma “demonstração imprudente de força” que trará “maus resultados”, informou neste domingo a imprensa estatal.

Seul, Washington e Tóquio planejam realizar exercícios militares de segunda a sexta-feira, na área da ilha sul-coreana de Jeju, combinando ensaios navais, aéreos e de defesa antimísseis para se prepararem melhor contra as ameaças do Norte, que possui armas nucleares.

Coreia do Sul e Estados Unidos — que mantém cerca de 28.500 soldados em território sul-coreano — também realizarão um exercício com o objetivo de integrar seus recursos militares.

Kim Yo-jong criticou duramente as manobras, chamando-as de uma “ideia perigosa”, em um comunicado divulgado pela agência estatal norte-coreana KCNA.

“A demonstração imprudente de força que vocês (os aliados) fizeram com ações reais nas proximidades da RPDC, que é o lugar errado, inevitavelmente trará maus resultados para vocês”, afirmou a dirigente, usando a sigla da Coreia do Norte.

Pyongyang tem se oposto a esse tipo de manobra militar conjunta, classificando como ensaios para uma invasão.

A declaração de Kim Yo-jong ocorre após a visita de seu irmão a instalações de pesquisa armamentista nesta semana, onde afirmou que Pyongyang “impulsionará a política de desenvolver simultaneamente forças nucleares e forças armadas convencionais”.

Desde uma cúpula fracassada com os Estados Unidos em 2019 sobre a desnuclearização, a Coreia do Norte tem afirmado repetidamente que nunca abrirá mão de suas armas atômicas e declarou-se um Estado nuclear “irreversível”.

O líder norte-coreano, Kim Jong-un, conquistou apoio crucial da Rússia desde a guerra na Ucrânia, para onde enviou milhares de soldados para lutar por Moscou.

Rússia e Coreia do Norte assinaram um pacto de defesa mútua no ano passado, quando o presidente russo, Vladimir Putin, visitou o país.

[Fonte Original]

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