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terça-feira, setembro 9, 2025

Varejo recua 1,4% em agosto, aponta índice da Cielo

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O faturamento do varejo em agosto de 2025 caiu 1,4% em termos reais, ou seja, descontada a inflação, na comparação com o mesmo mês do ano passado. Apesar do recuo, porém, a alta geral de preços acumulada nos últimos 12 meses é de 4,95%. Em termos nominais, que refletem o faturamento dos varejistas, houve crescimento de 3,5% em agosto em relação a igual período de 2024.

Os dados são do Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA), que monitora de pequenas a grandes empresas de diferentes setores a partir de dados de pagamentos. A pesquisa antecede a divulgação do Índice Geral de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de agosto, calculado pelo IBGE e considerado a inflação oficial do país.

Os dados mostram que, apesar do aumento dos valores transacionados, o volume real de vendas segue pressionado pela inflação e pelo comportamento mais cauteloso do consumidor. Por isso, as vendas cresceram em termos nominais, mas registraram queda quando descontada a inflação, o que os analistas do ICVA entendem como um reflexo do ambiente macroeconômico.

“Agosto reforça a tendência de crescimento nominal com queda real no varejo brasileiro, evidenciando o impacto da inflação sobre o consumo e a cautela do consumidor. Setores como turismo e transporte seguem em destaque positivo, enquanto supermercados e hipermercados parecem começar a sentir uma desaceleração no consumo”, afirmou em nota Carlos Alves, vice-presidente de Tecnologia e Negócios da Cielo.

Setor a setor, os serviços apresentaram retração de -1,8% no período analisado. O índice foi influenciado principalmente pelo recuo do desempenho de bares e restaurantes, por conta da alta de preços.

Já o segmento de bens não duráveis apresentou recuo de -0,4%, influenciado pelos supermercados e hipermercados. O ICVA identificou sinais de desaceleração nas compras e ajuste de demanda dos consumidores por conta dos preços.

A análise da Cielo também mostrou que o e-commerce cresceu 3,9% em termos nominais em agosto. Já as vendas presenciais subiram 3,4% em termos nominais em relação ao mesmo mês de 2024.

[Fonte Original]

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