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quinta-feira, outubro 30, 2025

Júlio Galego, apontado como líder do CV na Bahia, não está morto: foi capturado vivo no Rio

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O nome de Júlio Souza Silva, conhecido como Júlio Galego, voltou a circular com força nas redes sociais e nas rodas de conversa nesta quarta-feira (29). O homem, que há anos é apontado como uma das cabeças do Comando Vermelho (CV) no Nordeste de Amaralina, em Salvador, foi dado como morto depois da megaoperação policial que sacudiu o Complexo do Alemão e da Penha, no Rio de Janeiro, na terça-feira (28). A ação das forças de segurança terminou com mais de 130 mortos, mas, ao que tudo indica, Galego escapou com vida.

Horas depois da operação, um vídeo começou a correr nos grupos de WhatsApp e logo ganhou o X e o Instagram. Nas imagens, publicadas pelo perfil “Boca Aberta Notícias”, o suspeito aparece baleado, mas consciente, sendo levado por policiais junto de outro homem. Em outra foto, tirada já dentro de uma unidade de saúde, ele surge recebendo atendimento médico, o que confirmou que sobreviveu ao confronto.

Suspeito permanece internado e sob vigilância policial

Fontes ligadas à segurança afirmam que Júlio Galego continua internado em um hospital público, onde segue sob vigilância constante da polícia. Ele foi atingido durante o tiroteio, mas médicos garantem que o quadro é estável. Até agora, as autoridades não divulgaram detalhes sobre o futuro dele, nem informaram para qual presídio será levado quando tiver alta.

A falta de informações oficiais aumentou o burburinho nas redes. Muita gente começou a questionar como um dos alvos mais procurados da operação conseguiu sobreviver, enquanto tantos morreram no confronto. Mesmo sem uma resposta clara, o caso já virou um dos assuntos mais comentados do dia, reacendendo o debate sobre a violência e o poder das facções nas grandes cidades.

Relatório revela rede de crimes e conexões entre Bahia e Rio

Um relatório obtido e divulgado pelo portal BNews mostra que Júlio Galego e seus comparsas têm um longo histórico de crimes, o que ajuda a entender o tamanho da estrutura que o grupo movimenta. O documento cita acusações de tráfico de drogas, homicídios, porte ilegal de armas, associação criminosa e uso de documentos falsos.

Entre os nomes ligados à facção, aparece Diogo Garcez Santos Silva (DG), considerado uma das principais lideranças do Comando Vermelho em Feira de Santana, com influência direta nas comunidades da Penha, no Rio. Outro citado é Robert da Silva de Jesus (Siri), preso recentemente e apontado como um dos chefes do grupo em Lauro de Freitas e Camaçari.

A lista ainda inclui Lucas Santos Barbosa, Pedro Henrique Mascarenhas Ribeiro (Gago ou Cabeção) e Rauflan Santos Costa, todos suspeitos de envolvimento em homicídios e tráfico.

O reaparecimento de Júlio Galego evidencia que as conexões entre as facções da Bahia e do Rio seguem firmes, e que o Comando Vermelho continua se expandindo. Apesar da operação violenta, a movimentação das lideranças mostra que a guerra entre o crime e o Estado está longe de acabar.

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