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sexta-feira, outubro 24, 2025

China promete aumentar o consumo das famílias ‘significativamente’

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A China vai aumentar a proporção de investimentos governamentais voltados para o bem-estar da população e elevar de forma significativa a participação do consumo das famílias no Produto Interno Bruto (PIB) nos próximos cinco anos, informaram autoridades a jornalistas nesta sexta-feira.

As declarações foram feitas após o país divulgar, na quinta-feira, as diretrizes para metas econômicas e outras políticas para o período de 2026 a 2030, que mostram que a liderança está priorizando a indústria e a autossuficiência tecnológica em relação ao consumo.

O índice Star50, focado em tecnologia, subiu 3% na manhã de sexta-feira, reagindo ao anúncio.

“A China deve buscar avanços em tecnologias-chave”, disse o presidente Xi Jinping em uma reunião sobre o novo plano quinquenal, segundo a agência estatal Xinhua. Ele acrescentou que o desenvolvimento integrado de educação, ciência e talentos tecnológicos deve ser promovido.

Embora o plano reforce a aposta em inovação tecnológica e modernização industrial, autoridades prometeram mais esforços para estimular o consumo interno.

O principal objetivo do próximo plano quinquenal é manter o crescimento econômico em uma faixa “razoável” e aumentar de forma significativa a participação do consumo das famílias no PIB, afirmou Han Wenxiu, vice-diretor da comissão central de assuntos financeiros e econômicos, em entrevista coletiva em Pequim. Ele não mencionou um percentual exato.

O consumo das famílias na China está cerca de 20 pontos percentuais abaixo da média global, enquanto o investimento impulsionado por dívida está cerca de 20 pontos acima.

“Fortalecer o mercado interno é um pilar estratégico para a modernização da China… Há espaço e potencial para expandir a demanda doméstica”, disse Zheng Shanjie, chefe da Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma.

O crescimento econômico chinês desacelerou para o ritmo mais fraco em um ano no terceiro trimestre, já que a demanda interna frágil deixou o país dependente do desempenho inesperadamente forte das exportações, apesar das tarifas dos EUA, aumentando preocupações sobre os esforços do governo para enfrentar desequilíbrios estruturais históricos.

Jiang Jinquan, chefe do escritório de pesquisa do Partido Comunista, espera que o PIB da China alcance 140 trilhões de yuans (US$ 19,65 trilhões) este ano, em comparação com 101,5 trilhões de yuans entre janeiro e setembro.

— Foto: Unsplash

[Fonte Original]

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