:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_63b422c2caee4269b8b34177e8876b93/internal_photos/bs/2025/B/o/q31bhLQgW8wiAbSFABmA/casa-branca.jpg?ssl=1&description=Governo+Trump+inicia+demiss%C3%B5es+em+massa+em+meio+a+%E2%80%98shutdown%E2%80%99){kind=link}
O Escritório de Orçamento da Casa Branca (OMB, na sigla em inglês) disse hoje que o governo Trump começou as demissões em massa de funcionários federais para pressionar os democratas a chegarem a um consenso quanto à paralisação (‘shutdown’) do governo.
“Os RIFs (sigla em inglês para ‘redução de pessoal) começaram”, afirmou o diretor do Escritório de Administração e Orçamento, Russ Vought, em publicação no X nesta sexta-feira (10).
Anteriormente, o governo Trump havia sinalizado que iniciaria demissões em massa caso as negociações com os parlamentares democratas não vingassem.
Antes mesmo da paralisação, iniciada em 1º de outubro, o governo americano havia solicitado às agências federais o envio de planos de redução de pessoal para análise do OMB. Essas demissões poderiam ser aplicadas em programas cujo financiamento expirasse durante o período de paralisação, ou mesmo aqueles que não tivessem outras fontes de recurso e/ou que fossem considerados “incompatíveis” com a agenda do presidente americano, Donald Trump.
Trump também ameaçou eliminar programas e agências que considerasse alinhadas aos democratas. As demissões são algo pouco usual durante uma paralisação.
Normalmente, nessas circunstâncias, os funcionários federais são colocados em licença temporária e reintegrados após o fim do shutdown. Depois desse período, eles também recebem o pagamento retroativo dos salários congelados durante o shutdown.
Desta vez, porém, o governo Trump alertou que não existem garantias de que esse pagamento ocorrerá.