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quarta-feira, outubro 8, 2025

Haddad nega intenção de mudar a meta fiscal de 2026, em caso de queda da MP

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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, negou que o governo tenha intenção de mudar a meta fiscal de 2026, mesmo que a medida provisória (MP) 1.303, alternativa ao IOF, seja derrubada pelo Congresso.

A meta fiscal do próximo ano é de um superávit de 0,25% do Produto Interno Bruto (PIB), o equivalente a R$ 34,3 bilhões. Para isso, o governo conta com uma série de receitas incertas, como da MP 1.303. Neste ano, a meta é de um déficit zero.

A jornalistas, Haddad afirmou que é preciso esperar a decisão do Congresso sobre a MP, mas, caso ela não seja aprovada, o governo vai buscar alternativas para manter os compromissos fiscais estabelecidos, entre eles a meta fiscal.

“Independentemente do resultado, vamos continuar perseguindo os mesmos objetivos”, afirmou. “Se tivermos um resultado diverso, eu volto à mesa do presidente, para que ele decida os rumos do país. A gente sempre apresenta um cardápio de soluções”, completou.

Questionado sobre quais seriam essas soluções, ele não respondeu.

Movimento eleitoral da direita

Segundo Haddad, há um movimento político de parte da direita para prejudicar o governo, de olho nas eleições de 2026. “Rumores que me chegam é que é um movimento eleitoral. Querem restringir o Orçamento para prejudicar o governo, mas essa postura vai prejudicar o Brasil.”

Para Haddad, quem está por trás do movimento contra a MP são os mesmos políticos que “desorganizaram o país em 2022”.

O ministro reiterou o pedido para que o acordo em torno da MP seja aprovado. “Todas as questões de mérito sobre a MP foram pactuadas. Estamos tranquilos em relação ao texto apresentado e queremos que seja debatido na política.”

Questionado sobre se o governo pretende apresentar medidas de corte de gastos, Haddad afirmou que a MP conta com R$ 15 bilhões de medidas com potencial de economia.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad — Foto: Brenno Carvalho/Agência O Globo

[Fonte Original]

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